O técnico do Paraná, Wágner Lopes, já avisou. Vai manter o esquema de rodízio de jogadores, os titulares enfrentam o Cianorte, nesta quinta-feira (2), e logo para o clássico com o Coritiba, no domingo (5), o Tricolor vai mandar a campo seus reservas no Couto Pereira.
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Não cabe aqui discutir, muito menos condenar, a atitude do treinador. Wágner Lopes e a comissão técnica paranista que sabem quais as reais condições físicas e técnicas do elenco e, diante disso, decidem quem escalar ou não neste início de temporada.
No caso específico, o Tricolor está mais preocupado com a estreia pela Copa do Brasil, contra o São Bento, no próximo dia 8 de fevereiro. A passagem de fase na disputa nacional pode representar R$ 350 mil aos cofres do clube. Compreensível.
Resta apenas constatar, pela enésima vez, o desprestígio do campeonato paranaense. Nem mesmo os clássicos, normalmente as partidas que têm um pouco mais de apelo na competição, estão ganhando alguma importância para os clubes.
Como se vê, jogar o Estadual se tornou algo como reunião de condomínio, encontro de 10 anos de formatura, aniversário de colega de trabalho da esposa. Qualquer motivo (neste caso, pertinente) é considerado mais do que justo para escapar do compromisso.
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