Que história maluca, incrível e, claro, extremamente triste, vive a Chapecoense. Daquelas que se estivesse num filme, todo mundo acharia forçada demais. Mas a vida é assim mesmo, supera muitas vezes a imaginação. Para o bem e para o mal.
Até 2013, a Chape não despertava qualquer atenção. Para mim era só um time de futebol de botão que eu tinha quando moleque. Até que subiu da Segunda para a Primeira Divisão do Brasileiro há menos de três anos.
Da Série D (a última divisão) para a C em 2009, da C para a B em 2012 e, já no ano seguinte, a chegada à elite do futebol nacional. Uma ascensão notável que despertou o interesse de todos. Por trás disso tudo, um time organizado e uma torcida apaixonada.
E no primeiro escalão a Chape seguiu firme. Mesmo diante da desproporção de forças, dinheiro etc, permaneceu entre os grandes no ano de estréia, 2014. Em 2015 também. E na atual temporada, realizava sua melhor campanha no Brasileiro.
O mais surpreendente, no entanto, ocorria fora do Nacional. Pela Sul-Americana, a equipe de Chapecó estava na decisão, contra o time sensação do continente, o Atlético Nacional. No caminho, deixou os gigantes argentinos Independiente e San Lorenzo.
Tivesse tudo isso sido contado num documentário, já seria sensacional. Como uma equipe modesta do interior de Santa Catarina se estabeleceu, rapidamente, entre os melhores do futebol da América do Sul. Quis o destino que a história ganhasse um desfecho chocante.
Na viagem para a finalíssima da Sula, no principal momento dos 43 anos do clube, tudo acabou. Mais do que a escalada impressionante, a Chape será para sempre lembrada pela tragédia na Colômbia. Um roteiro inacreditável.
LEIA MAIS:
Entenda como os times “entregam” o resultado de uma partida no futebol
Final da Libertadores em Miami. A cartolagem se supera
Cuca já disse torcer para o Atlético. Agora revela ser palmeirense. Virou a casaca?
Atlético quer mais sócios. Antes, precisa convencer os atuais a ir à Baixada
Primeira Liga “morre” ao reafirmar regalias. Parabéns, Atlético e Coritiba
Internacional riu ao ser beneficiado contra o Coritiba. Agora chora
É vergonhoso o Flamengo jogar na Arena da Ilha
O dia em que Pelé ficou menor que Sergio Moro
Volta da ditadura? No futebol o autoritarismo reina, o Santos que o diga
Richa e Fruet concordam sobre o potencial da Arena do Atlético; assista
STJD envergonha o Brasil ao punir o Grêmio por causa da filha de Renato Gaúcho
Chega de polêmica e análises vazias. A grama sintética do Atlético é uma realidade
Carpegiani não está nem aí para o Paranaense, mas a CBF está
Fim do ano legislativo dispara corrida por votação de urgências na Câmara
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Frases da Semana: “Alexandre de Moraes é um grande parceiro”
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais