Tite é o melhor técnico brasileiro em atividade. O desafio de dirigir a seleção, entretanto, é imenso. Maior do que o gaúcho já enfrentou enquanto comandou o Corinthians.
À frente do Timão, Tite contou com recursos financeiros muito superiores aos dos concorrentes. Atrás apenas do Flamengo, que optou por sanar dívidas nas últimas temporadas.
A verba de tevê do Alvinegro para 2016, por exemplo, alcança R$ 141 milhões – os cariocas têm R$ 197,1 milhões. Atlético e Coritiba, para efeito de comparação, negociaram os mesmos direitos de transmissão por R$ 35 milhões cada.
Ou seja, montar times vencedores era e é uma obrigação para o Corinthians. E Tite cumpriu com louvor. Foi campeão brasileiro em 2011 e 2015, da Libertadores e do Mundial em 2012.
A seleção brasileira é diferente. A equipe nacional não se monta com grana. Mas com estrutura, método, organização, inteligência etc. E a CBF é uma bagunça completa, ajuda pouco ou quase nada.
Além disso, o Brasil tem uma série de oponentes em igualdade ou em condições melhores. Há quase dois anos, fomos ridicularizados pela Alemanha no Mundial e, recentemente, caímos diante de Peru e Equador na Copa América.
Recuperar a seleção é missão duríssima que, repito, Tite tem condições de superar. E caso consiga, entrará para a história do futebol como um técnico muito maior do que o que foi bem-sucedido no Corinthians.
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