Um acontecimento bizarro marcou o início de uma das semifinais do Paranaense da 3ª Divisão. Para salvar o duelo entre Batel de Guarapuava e Independente São Joseense, um torcedor teve que deixar a arquibancada e assumir a função de médico da partida.
Marcado para 16h30, o jogo teve início atrasado pela falta de uma ambulância no estádio, uma imposição do Estatuto do Torcedor. Esperados alguns minutos, já com os atletas em campo, o automóvel chegou. Porém, sem médico.
Foi a vez, então, de correr atrás de um profissional de saúde em condições, de acordo com o regulamento, de prestar a assistência necessária. E quando tudo parecia perdido, com os dois times aguardando no vestiário, a busca teve um desfecho.
Após o pedido ter sido anunciado no sistema de som do estádio Waldomiro Gelinski, no interior do Paraná, um torcedor se manifestou. “Arranjaram esse rapaz, que mostrou o CRM [inscrição no Conselho Regional de Medicina] e assumiu”, relata Josnei Zagre, auxiliar-técnico da equipe de São José dos Pinhais.
Mais de 40 minutos depois do horário marcado para a bola rolar, com o médico de última hora, finalmente Batel e Independente se enfrentaram. E, no placar, o time da região metropolitana de Curitiba levou a melhor: 2 a 0, dois gols de Evertinho.
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