O apresentador de televisão Luciano Huck tomou uma vaia no Maracanãzinho, durante o jogo do Brasil de vôlei masculino, neste domingo (7). Ao aparecer no telão, entrevistado pela organização, Huck ouviu o “buuuuuuuuuuu” de parte do ginásio.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o dono do Caldeirão acredita que a desaprovação foi por causa da “crise no país”. Não entendi exatamente o que ele quis dizer com isso, mas também não importa.
Eu acho a vaia sempre válida – até de bêbado (certa vez, João Gilberto afirmou que “vaia de bêbado não vale”). É um protesto simples, efetivo e que não agride. Xingamento é deselegante, especialmente dirigido às mulheres.
Naturalmente, também aprovei a vaia ao presidente interino Michel Temer. E se a presidente afastada Dilma Rousseff estivesse na abertura e fosse apupada (belo termo), também concordaria com a manifestação popular. E quem não gostar, que vaie a vaia.
Quem assume posição de destaque e, especialmente, cargo público, tem de estar preparado para ser vaiado. É uma pequena “vingança” do público. E, para quem toma, é um alerta de que, possivelmente, não é tão querido assim.
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