Caju é um símbolo do Atlético. Um goleiro que defendeu, literalmente, as cores rubro-negras por 17 anos. Aposentado, seguiu ligado ao clube, principal nome da família Gottardi, recheada de grandes atleticanos, como o filho dele, Alfredo.
Um dos grandes feitos do camisa 1 foi a convocação para a seleção brasileira para a disputa do Sul-Americano de 1942, a Copa América da época. Tempos em que o futebol paranaense era absolutamente nanico, quase desconhecido.
No sábado (20), dá para dizer que Weverton “fechou” essa história. Setenta e quatro anos depois, outro goleiro do Furacão foi chamado para defender o Brasil e terminou como um dos destaques da conquista da inédita medalha olímpica.
Na decisão por pênaltis da medalha no futebol, barrou a última cobrança da Alemanha. Para um Maracanã lotado. É um feito e tanto, ainda mais para o futebol local, carente de conquistas de porte nacional.
Eternizar Weverton no CT, com um busto ao lado da homenagem a Caju, não é diminuir o lendário arqueiro dos primórdios do Furacão. Ao contrário, é valorizar, ainda mais, a história do clube na defesa da meta brasileira.
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