Rogério Flausino| Foto:

Comemorando 20 anos de estrada, a banda Jota Quest chega a Curitiba com seu novo show, “Pancadélico Tour 2016”. Com realização da Prime, o grupo mineiro se apresenta no Teatro Guaíra nesta sexta feira, dia 7 de outubro.

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Se prepara galera, que o show é animado! Com atmosfera dançante, inspirado nos anos 70, 80 a banda vai mostrar em uma apresentação com mais de duas horas de duração, todos os sucessos da carreira, como: “Na Moral”, Encontrar Alguém”, Só Hoje”, “Fácil’, “Dias Melhores”, entre muitos outros sucessos do grupo. Informações: 33150808/33047953 www.maisumadaprime.com.br .

Segundo Rogério Flausino, (vocalista do Jota Quest) eles estão contando os dias para vir a Curitiba e bastante ansiosos por tocar pela primeira vez no Teatro Guaíra. Flausino bateu um papo com o blog, dando sua opinião sobre o rock nacional atual e muitas outras histórias da banda e do mercadol. Acompanhe a entrevista abaixo:

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 Papo Reto com Rogério Flausino:

Blog Música Urbana – César Brecailo: Qual sua análise sobre o rock

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nacional atualmente ?

Rogério Flausino: Olha César, tem muita gente por aí querendo escrever, querendo botar pra fora seu trabalho. O que a gente não tem atualmente e que nós como banda tivemos de uma forma muito boa, que na verdade mudou todo um modo de vida. Inclusive eu estou aqui hoje por causa disso. Nos anos 80 foi uma abertura muito grande, e nos anos 90 uma coisa maravilhosa da qual o Jota Quest e outras tantas bandas, se beneficiaram para caramba que era  “Business”, que era uma indústria do disco, que de alguma maneira sempre cuidou do rock brasileiro.

A gente teve no final dos anos 70 Os Mutantes, tinha o Raul, Caetano e Gil, o Roberto fazendo “iê-iê-iê”, aquele foi um início maravilhoso para o rock nacional. Principalmente em termos de referência, mas aí nos anos 80 é que a coisa vira mesmo, fica grande pra valer e invade as rádios.

A juventude brasileira – a minha geração – que foi adolescente na década de 80 foi uma geração muito privilegiada em ter tido toda aquela cena de novos heróis. Aquelas bandas todas incríveis tocando no Chacrinha todo sábado, porrada. Aí veio o Rock in Rio. Deu um substrato para a indústria do disco relacionado ao Rock maravilhoso, então somou todo o “mainstream”, etc.

Os anos 80 foram maravilhosos por cauda disso. Quando a gente chega em 2000, as gravadoras perdem força por causa da pirataria, por causa do mp3 e tudo mais. Cessam os investimentos e não se contrata mais ninguém. Não se investe mais nesse segmento musical, e a coisa perde muito com o fechamento da MTV. Pelo menos a MTV que a gente conhecia. Então essa tríade, infelizmente, foi péssima para o rock. Organização não é uma coisa muito inerente ao Rock and Roll, que é de alguma forma desorganizado.

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Blog Música Urbana – César Brecailo: Então você acredita que em algum momento o rock nacional consiga relevância novamente? 

Rogério Flausino: O rock continua acontecendo só que ele não chega ao grande público e não existe mais a indústria. A gente tinha a gravadora investindo em artistas, com bom relacionamento com rádios, com a MTV apontando para o que era mais bacana, com festivais acontecendo paralelamente, dando sustentação a todas essas bandas, tudo isso acontecia. Hoje tudo isso está muito enfraquecido, não existe um investimento, uma indústria do Rock que pudesse apoiar, que pudesse dar sustentabilidade, lançar novos artistas, dar a apoio aos que já estão aí fortalecendo-os, etc.

Então quem conseguiu de alguma forma solidificar sua presença com os investimentos que foram feitos nos anos 80, 90 e início de 2000 tá aí firme e forte tocando, tem seu público, roda bastante. É onde o Jota se encaixa e entre tantas outras bandas, o Capital, o Skank, O Rappa , Os Paralamas, muitas bandas outras bandas de pop rock brasileira que estão aí na batalha, tocando. Mas a gente não teve uma renovação. Bandas novas existem, tem um monte de bandas novas tocando por aí, mas não existe um investimento da indústria para que essas bandas cheguem ao grande público, essa é a grande sacanagem da parada.

Blog Música Urbana – César Brecailo: Você acredita que essas bandas novas que você diz estarem surgindo por aí, elas não estão acontecendo por pura falta de incentivo da indústria ou falta de um público específico, ou até qualidade musical, que desse confiança ao mercado para que houvessem investimentos nesse segmento rock ? 

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Rogério Flausino: Tem público, o Brasil é um país gigante, cabe tudo nesse país, é um país multicultural. Por que o Rock fez sucesso desde que ele apareceu aqui no final dos anos 60, anos 70, 80, 90 e depois parou. Parou por que? Esse público que gosta de Rock morreu? Não, bicho! O Rock tá aí só que a galera não tem acesso a parada, as coisas não se organizam. Volto a dizer, existe uma desorganização que é inerente ao Rock and Roll. Recentemente rolou um festival em Ribeirão Preto, que é o João Rock que já existe há muitos anos, e esse ano foi sensacional, foi a comemoração dos 20 anos ou alguma coisa assim. O Jota não tocou no dia porque estava tocando em um outro lugar mas muitas outras bandas tocaram lá e foi um puta festival com 40 mil pessoas, uma noite incrível.

Então, existem festivais que foram se misturando com outras coisas e a identidade foi se perdendo, festivais importantes e tudo mais. A gente tem o Rock in Rio de dois em dois anos que dá espaço para as bandas de rock tocarem lá e isso é muito importante. Mas eu acho que essa tríade, gravadora, MTV, indústria, essa falta de investimento, as pessoas pararam de ver talvez as possibilidades de faturamento com isso e deixaram de investir.

Blog Música Urbana – César Brecailo: Justamente essa gênese natural do Rock, essa desorganização do Rock e ao mesmo tempo você está falando que é um pouco culpa do “mainstream”, mas você não acha que está faltando um pouco essa gênese natural acontecer? Tá um pouco tímida, eu não tenho visto esse movimento forte, sabe? Não sei se é impressão minha.

Rogério Flausino: A gente é muito cobrado por isso, as pessoas perguntam isso: “Pô vocês têm que se organizar!”. Só que estudando e entendendo hoje como eu entendo mais, eu continuo um cara muito animado, muito empolgado. Eu trabalho muito por isso e tô batendo esse papo com você não é à toa, eu gosto mesmo disso.

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Quando a gente sobe no palco a gente faz bem, quando a gente participa de festivais eu tô sempre ali pro que der e vier mas eu entendi que eram os executivos das gravadoras. Existia uma rapaziada muito forte dentro dessas companhias, das emissoras de rádio, no controle da MTV. Pessoas que se falavam, que se gostavam e que curtiam esse lance e essas pessoas foram muito responsáveis por tudo o que aconteceu.

Blog Música Urbana – César Brecailo: Eu fiz essa pergunta até não envolvendo você, mas você entendeu, eu queria saber o que você achava do mercado mesmo?

Rogério Flausino: Eu acho que às vezes é mais fácil falar assim “Ah o Rock brasileiro não tá aí porque não se fazem músicas como antigamente” ou alguma coisa deste tipo. E eu discordo. Vou falar do Jota pra não falar de outras bandas. Se nós não tivéssemos tido a oportunidade de gravar o primeiro disco pela Sony Music, há 20 anos e lança-lo nós não teríamos feito o segundo, nem o terceiro, nem o quarto, nem o quinto. Você tá entendendo?

Essa oportunidade que nos foi dada de gravar o primeiro disco e as pessoas investirem no Jota Quest, arranjassem espaço pra que nossas canções tocassem no rádio, para que a gente fosse à MTV lançar nosso videoclipe. Enfim, pra que a gente estivesse participando de um determinado festival nos impulsionou a fazer o segundo, nos impulsionou a fazer o terceiro, quarto, quinto e assim foi com todas as bandas.

Você pode falar com qualquer banda daquela geração que está aqui hoje e a história vai ser sempre a mesma. Vamos pegar nossa geração, em 92, 93. Começou uma movimentação muito grande do Raimundos que fazia um rock com baião e alguém resolveu acreditar naquilo, atrás dos Raimundos veio toda uma geração, veio a galera do Planet, a galera da Nação Zumbi, uma coisa muito diferente, a galera do Banguela, aquela galera toda.

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Do lado de lá estava o Skank fazendo um reggae que mistura algumas batidas lá de Minas com um papo divertido, numa coisa super alto astral. A gravadora viu aquilo e pegou o Skank, depois do Skank vieram várias outras bandas. O Cidade Negra já estava por lá, daí veio o Jota mas sempre se investiu muito, não só dinheiro, tempo e dedicação.

A MTV comprou essa ideia inteira e botou todas essas bandas e disse “vamos lá, esse é o som do momento, é um som maneiro, esse é o novo Rock”. Depois dos anos 80 veio o dos anos 90. Todo mundo junto para que isso acontecesse, hoje você olha e fala assim: “Qual o último artista de Pop Rock que a gravadora Sony contratou? Nenhum. Qual o último artista que a Sony contratou? Nenhum”.

Blog Música Urbana – César Brecailo: Você tem alguma sugestão, que não fosse grana, que pudesse fomentar  o mercado, você já pensou sobre isso?

Rogério Flausino: Eu acho que já passou da hora das companhias grandes e médias sentarem para conversar e dizer: “Galera, o negócio é o seguinte, tem uma porrada de moleque, de gente órfão nessa porra desse país querendo ouvir um Rock and Roll brasileiro, feito no Brasil, etc. Pega uma porra de dinheiro vamos botar nessa molecada, vamos começar tudo de novo, senta chama os principais caras de rádio, Punk Rock, vamos começar tudo de novo, precisamos de vocês, vamos sentar juntos.

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Vamos organizar essa merda e vamos pra cima. Porque eu não tenho como fazer isso sozinho. Tá f*** pra c***. E eu acho que as bandas mais velhas que somos nós, a gente tem que estar pronto pra encarar essa parada e ajudar toda nova geração a chegar.

Eu tô totalmente aberto à isso, quero ajudar a fazer mas a gente precisa de investimento, meu irmão! Porque do lado de lá, o pessoal tá ganhando muito dinheiro e reinvestindo todo dinheiro mesmo, então estão fazendo o negócio do jeito certinho mesmo. A galera achou espaço nos outros segmentos, se organizaram e fizeram. É simples assim.

Blog Música Urbana – César Brecailo: Como a banda Jota Quest está se encaixando nesse novo mercado da música?

Rogério Flausino: Quando a gente chegou, nosso disco J Quest, de 20 anos, foi no primeiro ano em que a indústria parou de fazer vinil. Eu fiquei com a maior frustração porque, te confesso que na época não porque eu achava CD o máximo, mas hoje eu penso: “Pô, a gente podia ter tido um vinil e não teve”. De lá para cá vem mudando geral.

Eu me lembro de 98, 99 quando nós fizemos o primeiro site da banda, depois veio pirataria, depois MP3, depois iTunes e agora os players. Eu ainda acho os players muito mais legais do que a própria venda de música digital porque por uma grana mensal que você paga por um player você pode ouvir as músicas que você quiser. Ouvir quantas vezes você quiser, montar suas playlists e tal. Sendo que na venda digital você enche sua memória de coisas e você tem que pagar uma grana alta.

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O iTunes demorou oito anos para chegar ao Brasil, oito anos é uma geração inteira que tomou no c***, que ficou aqui esperando. Existe uma outra guerra.

A indústria do disco gasta muito mais tempo se preocupando com os players, o YouTube, o Spotify, vendo com os advogados como eles vão pagar melhor – o que eu acho justo –  do que exatamente fazendo como se fazia que é rodando os guetos, os bares, os lugares alternativos, os festivais procurando as bandas bacanas para poder investir uma grana e poder lançar as bandas novas.

Se gasta muito mais tempo com essa guerra para que se pague melhor do que procurando artista novo pra lançar. Essa é a grande verdade.

Blog Música Urbana – César Brecailo: Esse disco mais recente de vocês, o Pancadélico, vocês fizeram a capa com os Gêmeos. Eu vejo que vocês sempre têm uma relação muito grande com a cultura pop, com as outras artes, como vocês conversam com o mundo pop, como vocês buscam isso?

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Rogério Flausino: É uma coisa muito natural mesmo. Eu não sei, não é uma coisa de busca,

de escarafunchar, acho que é uma coisa de percepção mesmo. No anterior a gente teve uma capa do Mel Ramos, um cara da contracultura, um coroa que tá vivo até hoje com oitenta e tal.

E o PJota é muito fã dessa cultura Californiana, ele chegou com o nome desse cara, conheceu o cara no aeroporto, foi uma coisa muito louca e falou “esse cara é muito f***”. Tem um disco famoso que ele fez uma capa. Daí tinha tudo a ver com a capa do disco e falamos “é isso”.

Passamos um e-mail para o coroa e ele liberou a capa e depois deu o maior rolo. Quando chegou aqui no escritório de diretos deu o maior rolo, o disco demorou um mês e meio por causa dessa p***. Mas liberou e foi animal.

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Agora os Gêmeos. Eu sou pirado no grafite e não sei se você sabe, o nosso primeiro disco independente antes do das perucas, saiu em Belo Horizonte em 95. E a capa desse disco é um grafite escrito “J Quest” feito por um DJ chamado Roger G, que é nosso amigão, nosso colaborador de anos que era amigo de infância dos Gêmeos.

Eles foram precursores dessa parada, era DJ Hum, Thaide, Os Gêmeos, o Roger, toda uma turma. Então um dos primeiros caras que eu conheci num ensaio foi o Roger, ele que levava os discos para a gente samplear as batidas e botar os grooves embaixo, falando de Hip Hop, de cultura. Inclusive Os Gêmeos fizeram exposição em Nova York e o Roger estava lá tocando com eles e tal. E aí foi ele que cruzou a gente com eles, há um tempo atrás antes deles ficarem famosões.

Blog Música Urbana – César Brecailo: Foi muito caro?

Rogério Flausino: Eles não cobraram nada, acredita? Fizeram um negócio de 6 x4. Eles fizeram no atelier deles em São Paulo e hoje não existe mais. E está eternizado na capa.

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Blog Música Urbana – César Brecailo: Totalmente Rock and Roll. 

Rogério Flausino: Genial demais. O grafite tem essa história, são obras que vão ficar por um tempo e depois vai vir outra coisa por cima.

Blog Música Urbana – César Brecailo: Voltando a essa ligação de vocês com o Pop, posso dizer que vocês são uma banda Pop, certo?

Rogério Flausino: Sim, a gente ouviu música pop a vida inteira. A gente é pop que uma hora tá mais dançante, uma hora tá mais rock. O dia que nós decidimos isso nossa vida ficou bem mais leve. Aquele disco que se chama “Discotecagem Pop Variada”, que é o de 2002. A gente botou esse nome no disco e a vida melhorou muito porque acaba essa coisa “é pop, não é pop?”. Fazemos pop, música para as pessoas cantarem.

Quando a gente viu as bandas de Pop Rock, de PRock e tal, eu entendi com os meus professores que o grande barato da parada era você ter sua banda, divulgar no Chacrinha, no rádio e fazer show pra galera cantando todas as músicas. Eu achei que era isso e foi atrás disso que a gente correu a vida inteira.

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Blog Música Urbana – César Brecailo: Esse era o objetivo da carreira, atingir o maior número possível de pessoas?

Rogério Flausino: Eu acho que esse é o negócio, que é a brincadeira e é isso que a gente está fazendo.

Blog Música Urbana – César Brecailo: Como foi essa transição, digamos de banda de garotos para uma banda família?

Rogério Flausino: Tô casado há dez anos já, tenho a Nina de 9 e o Miguel 1 ano e meio. Ser pai é um negócio animal demais, é muito bom você ter seus filhos nos seus braços. Agora a Nina já está com 9, pré-adolescente, tudo isso são sensações incríveis. Você não se dar ao direito de viver isso também é uma burrice.

É a vida, é assim que é. Você pode ter um espírito jovem, mas a idade vai te trazendo outras coisas.

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 Blog Música Urbana – César Brecailo: Como  refletiu esse amadurecimento dentro da banda? No relacionamento interno de vocês, nas agendas?

Rogério Flausino: A gente vem fazendo isso junto, os mesmos cinco. O PJ foi o primeiro a ter filho. A filha dele acho que está com 18, fazendo intercâmbio. Depois veio a do Márcio, depois veio vindo uma escadinha. A “Jota Creche” tem uma escadinha. A gente foi se adaptando aos poucos, mas o que a gente gosta mesmo é de ir para a estrada.

Blog Música Urbana – César Brecailo: Como toda boa banda de Rock gosta da estrada.

Rogério Flausino: O melhor momento é quando é a hora que a gente vai pra estrada, ainda é. Voltar pra casa é bom também, mas a hora que está saindo é bom.

Blog Música Urbana – César Brecailo: E falando sobre o show, o que vocês vão apresentar aqui em Curitiba?

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Rogério Flausino: Nós estamos fazendo 22 músicas de repertório. São 5 do disco “Pancadélico”, 3 do disco “Funky Funky Boom Boom” e o resto são os grandes sucessos do Jota. A gente dá uma passada por todas as fases, tem as músicas lentas também.

Tem as nuances que eu acho que um show precisa ter pra ficar gostoso e é um show vibrante e também emocionante por causa de 20 anos, você tem músicas que trazem lembranças às pessoas. Tá muito gostoso porque vocês sabe que tem aquelas pedradas, aquela granada que você joga e explode mesmo, sejam lentas ou mais vibrantes mesmo.

Por onde temos passado a galera têm gostado muito, estamos misturando essa coisa do “Pancadélico” com os 20 anos da banda, então está muito bacana. E vamos fazer no teatro, estou na maior expectativa porque nunca tocamos no Guaíra, será a primeira vez, lá é lindo então vamos ter uma noite realmente diferente, especial. Nós tocamos três vezes no Positivo e foi a primeira vez em que tocamos realmente em teatro.

 Blog Música Urbana – César Brecailo: Se você pudesse participar de alguma banda atual ou não qual você escolheria?

Rogério Flausino: A minha banda predileta todo mundo sabe é “O Rappa”.

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Blog Música Urbana – César Brecailo: E falando em bandas do mundo inteiro, atuais ou não.

Rogério Flausino: Nossa que pergunta difícil, são tantas, tá louco!

“Os Rolling Stones!”

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