A cantora curitibana Jenni Mosello lançou no último final de semana (27) seu primeiro álbum, que recebeu como título seu próprio nome,“Jenni”. O trabalho segue uma linha autobiográfica e possui 7 faixas. Junto com o álbum a cantora também lançou o clipe “Eu não vou”, onde ela mostra exatamente onde tudo começou.
O clipe foi gravado em Roma e Albano, na Itália, onde morou durante sua infância. O álbum e o clipe se resumem em uma menina que quer contar de onde veio, como as coisas aconteceram e onde ela quer estar, sem perder a essência.
Em entrevista ao blog Música Urbana, a cantora revelou que o álbum é um desabafo forte e imperativo. As faixas contam um pouco da história da pessoa Jenni Mosello e foram produzidas por Lucas Vaz, Jan e Jack no Nico’s Studio.
A faixa que abre o disco é “Vou gritar”, que teve o clipe lançado em janeiro deste ano por meio da VEVO, e já ultrapassou 730 mil visualizações. As outras seis faixas do álbum são “Interlúdio”, “Vai ser assim” com Olívia, “Interlúdio 2”, “Eu não vou” feat Chamaleo, “Quem é você” e “Me segurar”. Para ela, a inspiração deste trabalho foi a mistura de todas as suas experiências vividas até o momento.
Diz Jenni: “Esse álbum é minha nova data de nascimento. Pela primeira vez eu me deixo existir pelas minhas próprias palavras”.
Ao postar fotografias do lançamento de “Jenni” nas redes sociais, a curitibana dá créditos ao fotógrafo e a maquiadora, mas fez questão de deixar claro que a arte ficou por conta dela, e escreve na publicação: “…quem fez a arte fui eu mesma, porque gosto de cuidar do que é meu!”
Ao afirmar que apenas agregou o útil ao agradável, ela disse que ser artista vai além de cantar, o envolvimento é muito maior. “Quem ama, cuida”, diz em tom carinhoso, sobre ser apaixonada pelo que faz. A artista não pensa duas vezes para colocar a mão na massa quando o assunto é próprio trabalho, e conclui: “…JESUS. COMO EU AMO O QUE EU FAÇO”
Clipe “Eu não vou”
A cantora foi morar na Itália quando tinha apenas dois meses de idade, e descontraída revela “Na minha foto do passaporte, eu ainda sou um joelho”. Ela morou durante cinco anos em Roma e outros cinco em Albano, onde tudo começou. A medida que crescia, a alma de artista foi tomando forma e começou a entender que queria ser cantora, sonhou com grandes palcos, Grammy e musicais e cresceu com planos de se tornar uma grande artista. Hoje, determinada e com 24 anos mora para o Brasil com os pais e a irmã.
Longe de parte da família que ficou na Itália, Mosello resolveu embarcar em uma aventura pelas duas cidades onde morou para fazer o clipe “Eu não vou”. Ela explica que no regresso ao país este ano dividiu preciosos 10 dias entre as gravações e a família, pois “nono” e a “nona” já têm mais de 80 anos e a avozinha faz tratamentos semanais, o que dificulta uma viagem ao Brasil.
Jenni se emocionou ao passar pela casa e o lugar onde cresceu, e depois de cinco anos sem ver os avós, fez questão registar esse momento tão importante de sua carreira bem pertinho deles, que inclusive participaram do clipe.
“As vezes a gente esquece de aproveitar o que tem agora”, diz.
Para a artista, a gravação do clipe todo foi muito emotivo. Ao abrir o coração, revelou que ainda chora muito ao falar no novo trabalho pela forma sincera e crua como aconteceu. O objeto é contar de onde ela veio, e essa foi a melhor maneira que Jenni encontrou de contar essa história.
A direção do Clipe é de Fernando Hideki, que tem uma linguagem com qual ela se identifica. Segundo ela, Hideck topa todas as suas ideias mais malucas, inclusive o rolê pela Itália. “Ele é um cara que eu confio muito, e vou confiar pro resto da vida.” A produção do Clipe foi feita pelo namorado da cantora, Lucas Vaz Machado e por Leo (Chameleo), e ela mesma organizou os figurinos. Entre amigos e família, a equipe de produção ressalta ainda mais a autenticidade do clipe.
As últimas cenas do clipe acontecem em um show em que a cantora se apresentou na Pedreira Paulo Leminski. Quando o idealizou, Jenni pensou no show que faria na Pedreira, que é o maior palco da América Latina para ela. Jenni mostrou muita empatia com a Pedreira e disse que ao lembrar das lutas histórias do lugar ela decidiu mostrar ao público o que passa em sua cabeça. Ao subir no palco a artista conta que todos os sentimentos vieram à sua cabeça, a Itália, a dúvida e aquele próprio momento de chegar até ali.
“Ser quem eu sou, é estar naquele palco”, revela.
Quanto ao ritmo de produção de seus trabalhos, ela argumentou que por ainda ser uma artista nova, não se permitiu longos hiatos criativos. “Hoje trabalho num mundo que lança mais um de milhão de músicas por dia”, conta. A artista se faz constante e relevante para não ser “enterrada” pelos algorítimos e admite que o ritmo frenético é estimulante para sua carreira.
Mesmo depois do lançamento do EP, a artista espera poder trabalhar ainda mais em cima do álbum com mais clipes e lyrics, mas em paralelo está em processo de gravação de um próximo single. Também nos revelou que bem novidades por aí, ela está com uma parceria incrível com o cantor Luccas Carlos, com a plataforma de distribuição digital de música OneRpm e com a Red Bull.
O álbum “Jenni” está disponível nas plataformas digitais no ONErpm
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Colaboração: Damaris Pedro
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