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Hoje não foi muito fácil começar a escrever esse post. Comecei, desisti, recomecei e assim foi. Gosto muito de falar sobre música em geral, em todas as suas variações e sensações! Música, alegria, momentos, experiências, shows. Mas essa semana não tem como não falar em perdas.

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Às vezes temos que recorrer à opinião de outros grandes de nosso tempo para termos a real dimensão do que algumas pessoas representam. Foi para mim o caso do que li em um Post na página do Facebook de Eric Clapton sobre a morte de Prince, além de se dizer desolado e o denominar como gênio, Eric conta que nos anos oitenta atravessava uma fase muito difícil em sua vida pessoal mergulhado em drogas e álcool e ao assistir ao filme “Purple Rain” em uma cidade do Canadá, sem ter a menor noção de quem era aquele artista na tela, a sensação foi incrível. Apesar de estar em profunda depressão, aquilo o encheu de esperança e foi como uma luz na escuridão. Voltou para seu quarto de hotel, que estava forrado de latas de cervejas vazias e compôs a tocante “Holy Mother”(clip no fim do Post). Um gênio renovando esperanças e influenciando outro grande gênio.

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Como se a semana já não estivesse suficientemente entristecida por Prince, no Domingo foi a vez de Billy Paul partir para o andar de cima. Esse eu tive o grande prazer de conhecer. Um cara de astral incrível e sorriso fácil. Eu com 17 anos, e  convidado recentemente à escrever sobre música para um jornal de surf chamado Ranking. Basicamente minha função era entrevistar músicos que passassem por Curitiba.

Billy Paul seria minha segunda entrevista (a primeira tinha sido uma mini coletiva da cantora Marina Lima, onde não me atrevi a abrir a boca), mas essa seria a primeira que dependeria totalmente de mim e de meu pobre inglês de estudante. Para minha surpresa não era uma coletiva, na verdade acho que nem entrevista foi, e sim parecia um papo entre amigos de tão bem que ele me recebeu após sua passagem de som no Teatro Guaíra. Para entender como eu me sentia nessa época, basta assistir ao filme “Almost Famous”, no qual um garoto acompanhava as maiores bandas de sua geração para fazer reportagens para a revista americana Rolling Stones.

Billy Paul ficou muito conhecido por sua interpretação da música “Me And Mrs Jones”, que é realmente uma ótima canção, mas na minha opinião, onde podemos ver todo o talento desse artista é na sua bela versão do grande sucesso de Elton John, ” Your Song” (veja o clip no final do Post), pois alguém fazer uma releitura de uma reconhecida obra prima da música popular e conseguir que fique tão bom quanto o original, não é para qualquer um.

Um brinde aos gênios de nosso tempo!

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