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Estudantes, sobretudo os vestibulandos, não devem perder as oportunidades para adquirir informações; independente do tema a visão que cada um de nós tem sobre este ou aquele assunto será sempre exigida. Poderá vir numa conversa descontraída com os colegas de escola, dentro da família ou ainda na versão escolar, em meio das estratégias de intertextualidade e interdisciplinaridade, sempre pontuadas nas provinhas rápidas, simulados ou vestibulares.

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Quando nos informamos bem, atentamos aos vários aspectos de uma questão, ouvimos várias pessoas, inclusive especialistas no assunto. A reunião de elementos de análise ajuda a fazer uma digestão melhor sobre qualquer tema. Opinar sem analisar é imprudência, burrice; é preciso amadurecer as informações para em fim tomar um partido e argumentar. Algumas vezes nos deixamos apenas levar pela emoção, sem colocar a lógica dos fatos na dianteira. Convém invariavelmente assuntar em tudo; o risco de enganos é sempre menor, ainda mais quando queremos destacar nossas ideias na conversa ou nas redações de caráter argumentativo.

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Listei abaixo três temas que mexeram com a opinião pública nos últimos dias; está a fim de acompanhar e participar opinando? Não esqueça também de conferir o que o meu vizinho do Hotel Terra trouxe hoje ; ótima contribuição sobre prática política na América do Sul, assunto quase sempre deixado de lado pelos jovens estudantes.

Olhe ai os temas que selecionei

> O trote – Os jornais, as revistas, o rádio, a tevê e as páginas eletrônicas elegeram a questão do trote como um tema bem da hora. O que você acha desse ritual, sobretudo o que privilegia atos de violência?

> Xenofobia – o que soubemos com relação ao caso da brasileira, supostamente atacada por neonazistas mexeu com a brasilidade. Ainda não se obteve um consenso sobre o caso e as precipitações custaram muito caro à diplomacia brasileira. Entretanto, independente deste fato, a aversão aos estrangeiros não é exclusiva de país algum, mas uma atitude de algumas pessoas. Dentro do nosso próprio país temos crianças, jovens e adultos que reagem negativamente quando uma pessoa de outra região ou cidade aufere vantagens ou direitos, deixando os nativos em segundo plano. São atitudes nem sempre dissimuladas e que trazem o ranço da xenofobia, de preconceito racial. Você conhece algum caso de injustificada atitude assentada no preconceito, sobretudo racial?

> Ensino obrigatório dos 4 aos 17 anos – Ninguém é contra aos benefícios auferidos com as oportunidades da educação escolar, mas a pretensão do MEC com relação ao ensino obrigatório exige cautela, pois os problemas do ensino fundamental (falta de escolas, má formação dos professores, condições de remuneração docente, além de deficiências com a logística de oferta e procura de vagas, por ex.) continuam.

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Como será possível regular e fiscalizar essa obrigatoriedade? Será preciso um verdadeiro milagre na educação, concorda comigo?

Alguns links legais:

> Sobre pais, filhos, drogas e trotes

> Nem calouros, nem vestibulandos.

> Dupla jornada e racismo nas cotas

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Até a próxima!