A notícia está confirmada na Gazeta de hoje: a Universidade Tecnológica Federal do Paraná aderiu à proposta do MEC e utilizará o ENEM, em substituição ao seu vestibular, a partir de 2010; confira – e prepare-se, porque o Conselho Universitário da Universidade Federal do Paraná decidirá, na próxima quinta-feira, se adotará o novo tipo de avaliação às vagas oferecidas pela instituição.
A candidata declara à professora o desejo de conquistar uma das vagas oferecidas pela UTFPR, em 2009.
Aos que pretendem disputar as vagas na UTFPR uma sugestão: continuar exercitando a leitura, treinar a redação e não abandonar a disciplina com um programa diário de estudo, repouso e lazer; colegas professores bem preparados, críticos e afinados com sistemas classificatórios saberão indicar as essencialidades dos conteúdos e apontarão as superficialidades do programa escolar.
As instituições federais fazem uma tabela com os ditames do MEC e entram na roda as conveniências, embora mantenham a autonomia universitária, que lhes assegura um perfil instituicional diferenciado na região; a mim não causou surpresa a substituição do vestibular pelo ENEM, na UTFPR. Agora, prezado vestibulando, é levar adiante a programação de estudos.
Prepare-se, portanto, para encontrar na prova, segundo o MEC, menos quantidade de informações teóricas e maior ênfase ao raciocínio e a capacidade de solucionar problemas em 200 questões de múltipla escolha, divididas nas quatro áreas do conhecimento: ciências naturais e humanas, linguagens e matemática, além da soberana redação.
Na minha área, por exemplo, tenho enfatizado o valor ilimitado do conhecimentos dos recursos textuais, dos objetivos dos modelos de textos e da necessária interação com o leitor na elaboração de uma redação escolar ou não; considerá-los é imprescindível. Quer treinar um pouco mais a compreensão de textos e a escrita?
1- Anote:
Segundo o IBGE, em reportagem Desemprego atinge 2 milhões em março, publicada na Folha de S.Paulo( 25 de abril): ” O desemprego aumentou nas seis principais regiões metropolitanas do país pelo terceiro mês seguido e chegou a 9% em março(…). Os maiores prejudicados foram os jovens e os mais escolarizados.”
2- Reflita:
> Os analistas asseguram que a falta de experiência dos mais jovens afeta a sua absorção no mercado de trabalho, enquanto os mais escolarizados, diante dos salários altos, têm mais dificuldades em (re)conquistar um emprego, portanto: inexperiência e nível mais elevado de estudo, constituem duas razões para o desemprego atual.
> Suponha que durante as férias do final do ano você, estudante do ensino médio, receba um convite para trabalhar temporariamente, por exemplo, em uma loja de shopping, numa pizzaria, em livraria ou em uma cafeteria. Qual a sua atitude? Recusa o convite ou aceita a possibilidade de adquirir experiência e ganhar um dinheirinho, pois sabe que voltará à escola no ano seguinte?
> A história é verídica: uma jovem, hoje estudante de medicina na UFPR, que diante dos dois insucessos no vestibular, decidiu fazer um curso de instrumentação cirúrgica. No ano seguinte, além de trabalhar, ela redobrou a dedicação aos estudos. O resultado dessas decisões? Ganhou experiência de trabalho na área médica e ainda foi aprovada no vestibular de 2006.
> O planejamento profissional começa na escolha do curso para o vestibular, segundo analista de gestão e carreira Max Gehringer: ” (…) é importante fugir da pressão dos pais, procurar adquirir experiência prática e pesquisar muito o mercado de trabalho. Além disso, relacionamento pessoal fará toda a diferença na hora de conseguir o primeiro estágio ou emprego. Gehringer esteve em Curitiba no fim de março, quando deu uma palestra sobre Mercado de Trabalho e Educação na Feira de Pós-Graduação da Uninter, e falou com o caderno Vestibular“(GP, 13 de abril de 2009).
3- Considere as informações acima e elabore um texto argumentativo sobre as possibilidades que têm no mercado de trabalho um jovem que deixa para procurar emprego, apenas depois da conclusão dos estudos de nível médio ou superior; dê um título ao seu texto e limite-se aos 500 caracteres oferecidos ao leitor, na caixinha de comentários.
Até a próxima!
