Quase ninguém gosta de conselho; ser alvo de um puxãozinho na orelha ou alerta nos faz vulneráveis e exige humildade , no entanto, quando se está em trânsito na conquista de uma vaga na mais corrida universidade paranaense, um conselho ou reprimenda bem dados e um ouvinte ou leitor atentos fazem toda a diferença. A última edição do Caderno Vestibular incluiu uma oportuna história; confira – e , por favor, vestibulando, não esmoreça.
Carlos Eduardo buscou estímulo no fato de ter ido à segunda fase, sem se importar com o desempenho próximo do mínino necessário.
Ontem conversei com alguns ex-vestibulandos, todos universitários da federal local e lembramos das inúmeras aflições vividas por cada um deles no ano passado; para essa galera as atitudes assumidas durante o ano de 2007 funcionaram. Sei; cada caso é único, mas vá lá que se encaixe com o vestibulando que lerá esta postagem? Seguro morreu de velho, não é mesmo? É preciso ser atento em todas as situações, porque, segundo dizia um querido professor da minha graduação: Camarão que muito dorme a água leva…, então, confira as nossas conclusões abaixo.
1 – Depois de fazer a primeira fase será prudente:
>Identificar a matéria que mais massacrou o seu desempenho – e se ela for uma das específicas do seu curso resta você investir nela.
>Com o gabarito nas mãos agir objetivamente: continuar estudando para as provas da segunda fase ou estabelecer, imediatamente, um plano B para a situação (outra instituição, viajar, relaxar e aguardar o próximo ano, entrar em férias ou arrumar um trabalho remunerado).
2 – Depois do resultado da primeira fase não hesite em:
> Intensificar o programa de estudos: Redação e Provas Específicas merecem dedicação extremada.
> Elaborar um programa de estudos e de exercícios, intercalados com uma atividade descontraída (caminhada, ciclismo, natação, cinema, tocar um instrumento) e dormir, ao menos, uma hora a mais para deixar o corpo com melhores condições físicas.
O Jeferson , um estudante de Medicina fez um oportuno comentário diante da postagem anterior e decidi trazê-lo à página de hoje; confira:
” Olá a todos! Eu faço Medicina na UFPR, estou no 4o ano. Minha irmã está tentando vestibular para direito. O que escrevo aqui foi o que disse a ela, baseado em alguma experiência que eu creio possuir: não desanimem pelo fato de terem tirado baixas notas, por exemplo, por eventualmente irem à segunda com uma nota não muito superior a de corte (passar raspando). Quando eu fiz vestibular, a nota de corte para o meu curso foi de 52. Acertei 54 questões na primeira fase e fui aprovado! Me dediquei muito as matérias da segunda fase (na época não existia esse conceito ridículo de filosofia, mas isso é outro assunto..) e fui aprovado. Um grande amigo meu, fez 68 questões na primeira fase e não foi aprovado, principalmente pela nota da redação. Então, o que quero dizer é que o jogo não está perdido – iniciem hoje os estudos para a sua segunda fase, independente se acha que vai para a segunda ou não. É isso aí! Espero ter ajudado! Boa sorte a todos e um grande abraço! ”
Sugestões de escrita
Proposta 1 –
Certamente você já analisou o gabarito da prova de Conhecimentos Gerais; examine o infográfico contido no Saiba mais da reportagemPontos necessários… , da GP, ele especifica a quantidade de pontos para ir à segunda fase da UFPR em 2008. Compare a nota do seu curso com o seu resultado e redija uma síntese das suas possibilidades. Lembre-se: a nota mínima varia de ano a ano; limite-se a 6 linhas.
Proposta 2 –
A reportagem Questões do vestibular da UFPR foram direto ao ponto ( GP, 18/ 11 / 2008 , de Marcela Campos ) aponta que ” A prova de Conhecimentos Gerais trouxe enunciados mais claros e sucintos do que nos anos anteriores. Conforme professores de cursinhos, exames de Química e Literatura estavam difíceis.” – e você, confirma que sentiu dificuldades para resolver as questões relativas a essas disciplinas? Argumente; limite-se a 7 linhas e mantenha a objetividade expositiva.
Até a próxima!
Serviço:
10 Encontros Marcados com a Redação; de 24 de novembro a 5 de dezembro; inscrições abertas; contatos com Doralice Araújo: ( 41)33362076/ 96072180 ou casadalinguagem@uol.com.br