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Os poderes da rede e  olheiras infindáveis
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Dois temas mereceram a minha atenção nesses últimos dias: a idéia de que na internet qualquer pessoa pode tudo e a despreocupação de quem não dá pelota para o sossego noturno.

Estou sempre na mira dos fatos que são notícias e meus blogs, que faturam apenas a generosa leitura do atento e educado interlocutor, avivam o cenário desses informes, mas também trabalho para ganhar o pão de cada dia – e meu sono, prezado leitor, tem sido perturbado por cachorros que ladram dia e noite aqui no bairro Mercês. Estou diante desse segundo tema quase fechando para balanço e forçando umas férias, longe de todo esse barulho canino, afinal, um dos meus livros precisa ser concluído até dia 15 de dezembro, mas os cachorros e a tirania dos seus donos não têm deixado.


Para manter, entretanto, o vínculo com a proposta desta página você avistará abaixo duas reflexões temáticas; se estiver disposto a interagir ou a indicá-las para vestibulandos agradeço.

Proposta 1COM MEDO DA REDE

Segundo a advogada Maria Inês Dolci o governo fez um anúncio: criará o marco regulatório para a internet (A regulamentação da rede, FSP, 10/10/2009) e abriu o tema à participação popular. Para discutir o assunto disponibilizou um blog, que recolherá as observações dos que transitarão pela web durante 45 dias, após o anúncio do projeto. Para os entendidos trata-se de uma forma democrática de discussão. Os abusos na web não inviabilizarão o sucesso das redes virtuais e, segundo a especialista em direitos do consumidor “(…) os tiranos tremem de raiva e de medo frente à rede das redes”. Você sabe por quê?

Albari Rosa/Gazeta do Povo
Lan house em Curitiba: ideia do governo é espalhar internet pelo país

Com base no tema e nas suas percepções sobre a questão apresente, pelo menos, duas justificativas para o temor que muita gente tem da internet; argumente objetivamente.

OBS- Não deixe de abrir o link indicado acima, porque ele oferece detalhes sobre o Marco Civil na Internet- Seus direitos e deveres em discussão.

Proposta 2 – DESATENÇÃO AO SOSSEGO NOTURNO

A leitora Adriana Rezende Bevilacqua fez a seguinte queixa à coluna Cidadão Atento (GP, 21/9/2009):

“Som alto – Eu gostaria de saber mais sobre a aplicabilidade da Lei do Silêncio aqui em Curitiba. Moro ao lado de um barzinho que fica 24 horas aberto, não comporta quem vai lá e os freqüentadores ficam na rua atrapalhando o sono de quem mora perto. O que as pessoas vizinhas a esses estabelecimentos precisam fazer para conseguir dormir uma noite inteira?”


“Os momentos silenciosos são os melhores para ouvirmos aquilo que não emite som: nossa voz interior. Mas o barulho está calando essa voz

Talvez nem tenhamos nos dado conta, mas uma das coisas mais preciosas que a sociedade atual está perdendo é o silêncio. Do momento em que acordamos até irmos dormir, dificilmente não estamos cercados por algum tipo de som ou ruído. Nem a madrugada é um refúgio completo. Com relativa frequência, alarmes de casas, carros passando na rua, sirenes da polícia ou festas noturnas nos impedem de desfrutar da ausência de som.”

(O valor do silêncio Fernando Martins, GP, 28/1 /2009)

Você conhece uma situação semelhante ou já vivenciou esse tipo de experiência? Qual a recomendação que sugere aos que não podem desfrutar do sossego noturno? Elabore um texto e expresse as suas observações sobre o tema; argumente.

Lembre-se: para defender, rebater ou articular uma ideia ou posição dentro da sociedade é preciso argumentar com coerêrencia e justificá-la objetivamente. Ofereça provas, depoimentos,exemplos, comparações, citações, entre outras táticas opinativas.

Para o seu deleite, leitor:

> Uma sugestão de filme em dvd: Jogada de Gênio(Flash of genious), com Greg kinnear e Lauren Grahan– baseado em fatos reais; você nunca mais deixará de lembrar de Roberts Kearns, inventor do pára-brisas. Imperdível; vá por mim.

> Um livro espetacular: Ex-Libris – Confissões de um leitora comum, Anne Fadiman, tradução de Ricardo Quintana – uma ” declaração de amor aos livros, à língua e à palavra escrita”, segundo J.Zahar Ed.- eu encontrei esse interessante livro na Biblioteca Pública do Paraná; ainda estou lendo, mas vale a recomendação. Leitores vorazes se encontrarão certamente representados nos relatos dessa autora.

Até a próxima!

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