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Vestibulandos com a palavra

Desde os primeiros dias de março acompanho inúmeros vestibulandos. Sei que a maioria tem uma rotina puxada: acordar cedo, aulas nos cursinhos, cursos especiais e reforço no horário contrário e na volta para casa, quase nenhum lazer, pois os que levam seriamente esse tempo de preparação ainda precisam repassar diariamente tudo o que trabalharam junto aos professores.

Hoje, dia da 1ª fase do vestibular da UFPR, quero dar a palavra aos jovens. Eles vestiblogarão para que seus colegas também possam se identificar com a rotina empreendida.


Vestibulandos enviam comentários

Lucas Portela,17,quer cursar Administração na Federal e declara que: “Ano passado, eu pensava que minha vida era corrida.. Este ano, descobri que que ela fora, na verdade, um mar de calmaria. O sistema do nosso cursinho tem, para cada matéria exposta no turno da manhã, uma bateria de, em média, 15 testes de vestibular programados para serem resolvidos no contraturno. E isso dá 90 testes diários de cada matéria – e sem contar com os testes complementares no final de cada apostila. É muita coisa, e não dá nem para pensar em deixar pro dia seguinte, que não se recupera mais. Para tentar vencer tudo isso, desde o início do ano, montamos um grupinho de estudos que dobrou o nosso período de estadia no colégio duas vezes por semana. No início nos limitamos a fazer os testes programados, contando com a ajuda dos professores assistentes; mas, agora no fim do ano, estamos dando prioridade para as nossas dificuldades indivíduais – e os testes sobraram para serem feitos à noite. Parece muito? Mas essa é apenas a carga do cursinho. Havia mais duas horas e meia com a Doralice de redação, e as inúmeras propostas de redação que levávamos para casa toda semana. Eu pessoalmente ainda toquei junto com tudo isso minhas aulas de piano, um curso de francês e ainda sessões de natação duas vezes por semana (não dá para ficar sedentário!). É um dia-a-dia de enlouquecer qualquer pessoa, ainda mais levando-se em conta a pressão que cada um a nossa volta (pais, professores, colegas) involuntariamente passava. Ainda assim, é reconfortante chegar às vésperas da prova da UFPR com a consciência tranqüila de ter feito o possível e o impossível para prestar um bom Vestibular. Considero a mim e a meus amigos vitoriosos só por termos sobrevivido a este ano decisivo!”

Raphaela Lima, 17, quer cursar Odontologia e fez o seguinte relato: ” Meu dia começou tranquilo, estava calma, levantei e fui ao aulão de véspera, lá revisei os principais tópicos, conversei com os amigos e tirei fotos. Fomos almoçar juntos (uma comida leve preferencialmente), e voltamos para a segunda parte da aula, ao fim, inicio de noite, nos despedimos, todos muito emocionados e desejando até mesmo aos nossos amigos que por ironia do destino são nossos concorrentes, uma boa prova, com muita calma e êxito. “

Um convite aos demais vestibulandos
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Após a prova venha aqui deixar as suas impressões.
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Comentários dos vestibulandos depois da prova de Conhecimentos Gerais

A prova de Conhecimentos Gerais, da Universidade Federal do Paraná, já acabou e alguns vestibulandos compartilharam suas impressões comigo. No geral observaram elevado grau de dificuldade, principalmente em História, Matemática e Física.A palavra está com eles; confira os depoimentos abaixo – e mais tarde postarei outros, aguarde.

* O Gustavo, 18 – candidato ao curso de Agronomia – considerou que a prova ” estava pegando” . Queixou das suas dificuldades para resolver as questões de Física e declarou que ” sem dúvida a prova estava dfícil”

* A Juliana Xavier, 17 – candidata ao curso de Design gráfico – foi categórica: ” A prova estava muito difícil, principalmente em Física e História; a prova era longa, trabalhosa e os enunciados exigiam excelente interpretação. O vocabulário estava carregado e pedia um nível elevado de compreensão. Quem não soubesse interpretar o enunciado já estaria ferrado!”

* O Lucas Portela, 17 – candidato ao curso de Administração – revelou o SUSTO que levou com as 30 páginas que a prova reunia. Considerou a prova “muito difícil, exigente, trabalhosa e que pedia um candidato com elevado domínio vocabular.” Comentou também que foi um dos últimos alunos a entregá-la, ” foi um provão em todos os sentidos”, arrematou.

* O Max Sobrosa, 17 – candidato de Medicina – considerou a prova ” muito fácil”. Ele foi um dos únicos que adjetivou a prova assim. Reconhece ter ido muito bem em Química, Biologia, Inglês e Física. Observou, entretanto, que o grau elevado de interpretação das questões exigia um candidato extremamente bem preparado.

* A Valéria Kanagusuko, 20 candidata de Medicina – enviou por e-mail o comentário , transcrito aqui na íntegra : Achei a prova da UFPR totalmente fora dos padrões dos anos anteriores… Com exceção de espanhol, português, química e geografia, as demais disciplinas envolviam muito raciocínio e pouco tempo para a resolução dos testes… Acredito que quem mais saiu prejudicado foram os alunos que ficaram o ano todo dependentes de apostilas e decorebas que a federal tinha o costume de pedir. Amanhã combinamos o horário de aula, obrigada pela torcida, um enorme beijo

* O Bernardo Passarella, 17 – candidato de Publicidade – declarou que ” A prova estava muito difícil; exigia raciocínio e muita, muita tarimba na interpretação. A parte de História, sem dúvida, foi a mais difícil”, arrematou o jovem.

* O Guilherme Pauleti, 18 – candidato de Medicina – também fez eco aos comentários dos demais colegas. Declarou que ” A prova estava muito difícil; trabalhosa!”Disse ter ficado bem à vontade em Biologia e Química, mas que a parte de História ” foi pesada”. Reconheceu também que o grau de interpretação exigia muita familiaridade com a leitura.

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