Na última quinta-feira, 17, viralizou na internet imagens de uma performance erótica em que uma cantora travesti mostra suas partes íntimas para alunos na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) durante uma palestra. Só mais um dos vários exemplos de que, infelizmente, em nossas universidades, a doutrinação e a promiscuidade estão ganhando mais espaço do que a educação. E o pior, tudo bancado pelo seu dinheiro.
Em uma das partes da “incrível apresentação”, a autora compartilha orgulhosamente trechos de uma das suas músicas - uma abertura “digna” que serve de exemplo de um dos motivos do atraso nos índices educacionais: “Vou te ensinar gostoso dando aula na sua p***”. E continua com “aqui não tem nota, nem recuperação. Não tem sofrimento e se aprende com tesão. De quatro, empina o c*. Educando com o c*.”
Se o simples fato de escrever algo assim, mesmo que somente retratando uma infeliz realidade, me envergonha, imagina para quem a executa? Querem colocar um nariz de palhaço em cada cidadão que acredita e valoriza o ensino ao colocar em pauta termos como “traveco-terrorismo”, conforme descrito em um livro escrito por essa mesma “artista”.
Casos vexatórios assim não são incomuns nas universidades brasileiras, lamentavelmente. Diversos episódios relevantes já externaram que os ambientes estudantis estão deixando de produzir conhecimento para reproduzir cenas patéticas, como a que aconteceu em agosto do ano passado, quando um grupo que ganhou R$ 50 mil da prefeitura do Rio de Janeiro fez a apresentação “cavalo tarado”, com diversas cenas de conotação sexual, para crianças.
Claro que nada disso revolta a esquerda ou se torna passível de repúdio por parte deles
Muito pelo contrário, estão mais revoltados com as minhas ações contra todo esse absurdo do que com o episódio em si, e mais empenhados em fiscalizar momentos de oração feitos por estudantes cristãos nos intervalos escolares, como aconteceu recentemente em Pernambuco. Daí quando as matérias falam do meu crescimento político e o sucesso em formar novos parlamentares pelo Brasil, acham ruim, mas parte disso é justamente por eu não querer impor insanidades.
Como parlamentar, e atual presidente da Comissão de Educação, pedirei informações dos professores responsáveis pelo grupo de pesquisa que realizou o encontro na UFMA, e se as apurações demonstrarem ciência e leniência quanto ao fato, solicitarei a exoneração de todos. Também irei protocolar uma indicação ao Procurador-Geral de Justiça, sugerindo a abertura de investigação para apurar possíveis crimes ocorridos. Discutiremos todas as medidas na Comissão de Educação, e aguardaremos as apurações e providências tomadas pela PGR.
Continuarei trabalhando ao máximo para que as instituições de ensino sejam conhecidas por formar profissionais para o futuro e não militantes progressistas.
Mais frases de pensadores importantes nas paredes ao invés de falas furiosas de tiranos. Que sejam ambientes acolhedores para os estudantes e não locais sujos e vandalizados, conforme retratou o excelente documentário “Unitopia” da Brasil Paralelo, que mostra o interior das universidades públicas brasileiras por meio dos próprios professores, alunos e servidores que vivem a realidade das salas de aula.
Finalizo com uma frase de Olavo de Carvalho que exemplifica muito bem a insistência da militância de esquerda em reproduzir imbelicidades que não só são extremamente rejeitadas pela população, como motivo de total ojeriza: “O idiota útil, por definição, é idiota demais para saber a quem é útil”.
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