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De acordo com uma pesquisa divulgada na última quarta-feira (3), e que mostra as 100 personalidades mais influentes do Brasil nas redes sociais, é uma alegria saber que estou na 11ª colocação, principalmente considerando as poucas figuras políticas compondo a lista.
Mais uma prova de que mesmo fazendo parte de uma classe tão desacreditada pelos brasileiros, e com total razão, é possível fazer a diferença.
Jogadores de futebol, influenciadoras de moda, cantores, dançarinos, youtubers: diante de um rol de personalidades de diversas áreas, podemos concluir que não existe apenas um caminho para se tornar referência na vida de alguém.
Conhecer e desenvolver seus dons e talentos são etapas necessárias para que você possa viver de fato com um propósito. Gosto muito de uma analogia que diz que não devemos ser como um poço, que apenas recebe algo, mas como um canal que além de receber, leva algo até outro lugar. Isso só é possível quando entendemos a dimensão do nosso alcance e como podemos mudar várias histórias.
Muitos têm medo de fazer o que deve ser feito por causa dos julgamentos. Deixo então a vocês uma reflexão bem direta sobre as críticas recebidas ao longo do caminho.
Todas as pessoas dessa lista são alvos do famoso “hate”. Seja por meio de julgamentos válidos ou não, postagens, falas, fotos, enfim, tudo passa pelo olhar analítico de milhares de seguidores. Cada um decide quem irá seguir, quais exemplos irá reproduzir em seu dia a dia, mas uma coisa é fato: tudo o que você fizer será criticado por uns e aplaudidos por outros.
O ponto principal não é sobre fazer algo que seja aceito pelas pessoas, mas pensar até onde você está disposto a ser rejeitado pelos valores que defende
Eu já passei por inúmeras situações desde a época do colégio nas quais eu tinha duas escolhas: ceder à pressão do coletivo, ou perder amizades e ganhar inimigos às custas do meu posicionamento. Se você me acompanha, sabe muito bem qual foi a minha escolha para chegar até aqui.
William Wilberforce, ex-membro do Parlamento do Reino Unido, lutou por cerca 20 anos contra o fim da escravidão negra no Império Britânico. Mesmo após a sua morte, o legado de William permaneceu, e ele não chegou a ver milhares de escravos libertos, tampouco a abolição da escravidão em diversos países ocidentais. Qual a chance de Wilberforce saber que hoje seu trabalho estaria sendo contado por um menino nascido em uma favela de Belo Horizonte?
Este é só um exemplo de que a fala do general romano Máximus Décimus Meridius, do filme ‘’O Gladiador’’, é perfeita ao afirmar que: ‘’O que fazemos em vida, ecoa pela eternidade’’.
Definitivamente não podemos passar por essa vida sem lutarmos por um futuro melhor, pois mesmo que não tenhamos a oportunidade de um dia presenciar, para nossos filhos e netos isso será possível.
Conteúdo editado por: Aline Menezes