Ouça este conteúdo
Foi divulgado nesta segunda-feira, 4, um relatório médico que afirma que a lutadora Imane Khelif tem cromossomos XY, testículos e genitália masculina. O documento descoberto por um jornalista francês, e publicado no site norte-americano Reduxx, foi elaborado em junho por uma parceria entre o hospital Kremlin-Bicêtre em Paris e o hospital Mohamed Lamine Debaghine, na Argélia. Dois endocrinologistas revelaram que Imane tem deficiência de 5-alfa redutase, transtorno que ocorre em homens biológicos. Nikole tinha razão. De novo.
O caso de Imane viralizou mundialmente nas Olimpíadas de Paris, quando a italiana Angela Carini foi derrotada em um confronto que durou apenas 46 segundos, após Angela desistir devido à força dos golpes de Imane, que já havia sido desqualificada do campeonato mundial em 2023 por falhar em testes de elegibilidade de gênero. Khelif, claro, terminou a competição conquistando a medalha de ouro.
Lembro que quando comentei sobre essa injustiça nos jogos olímpicos, a esquerda, sempre de forma hipócrita, me atacou de todas as formas, pedindo a minha cassação, multa, censura das minhas redes sociais e até prisão. Só se esqueceram de um detalhe: eu estava falando a verdade.
A injustiça que aconteceu com Carini e outras lutadoras já fez diversas outras vítimas, como a nadadora Riley Gaines em outro episódio que ganhou destaque mundial. Em uma prova de natação de 200 metros rasos livre, Gaines ficou empatada em 5º lugar com Lia Thomas, que é transgênero. No entanto, somente Lia recebeu o troféu.
Contrária a homens disputando provas contra mulheres, assim como diversas outras atletas pelo mundo, Riley corretamente se opôs ao que tinha acontecido, e chegou a ser agredida fisicamente por ativistas trans. A tal inclusão das mulheres que tanto prometeram, se tornou, na verdade, uma exclusão, e sem direito a reclamar, já que automaticamente te rotulam de “transfóbico”.
Qualquer um com o mínimo de honestidade sabe que ninguém está atacando pessoas trans ou as desumanizando como a esquerda faz com seus opositores. Trata-se apenas de defender aquilo que é justo.
Consegue imaginar alguém treinando por anos, se esforçando para estar entre os melhores e ter um sonho frustrado por causa da agenda woke? Inaceitável
É bom ver que mesmo com uma ativa máquina de destruir reputações, muitas pessoas corajosas estão permanecendo firmes para defender que “a grama é verde’’. Como dizia Olavo de Carvalho, “ser odiado por multidões de ignorantes é o preço de não ser um deles”.
Durante minha participação em um podcast recentemente, comentei sobre o famoso “vídeo da Nikole”, em que no Dia Internacional da Mulher do ano passado usei a tribuna da Câmara dos Deputados para defender de fato as mulheres, e um dos pontos que abordei foi justamente a perda de espaço delas no esporte para homens que se “sentem mulheres”.
Naquele dia, aconteceu um descontrole geral dos progressistas, que durou poucos dias, tendo em vista que perceberam que não ganhariam nada no grito, já que além de não haver nenhuma mentira no discurso, a grande maioria da população concorda totalmente, de forma óbvia.
Lembro-me que antes as matérias relacionadas a mim vinham sempre com a minha foto usando a peruca loira, como uma tentativa de me ridicularizar. Na verdade, só me ajudaram a alcançar mais pessoas enquanto eu expunha o ridículo me utilizando dele. Como perceberam que não funcionou, cancelaram a promoção gratuita.
Quando me perguntaram na TV se eu me arrependia da Nikole, reafirmei que não há motivos para isso, tendo em vista que quanto mais o tempo passa, mais ela tem razão. Os icônicos fios loiros seguirão expostos no meu gabinete, rendendo elogios e risadas dos visitantes sobre o fatídico dia em que as mentiras feministas foram enterradas com um simples acessório que potencializou verdades intragáveis para uma minoria.
Não importa o quanto você seja atacado ou cancelado, lembre-se: a paz se possível, a verdade a todo custo. Se discordar de homens competindo com mulheres ou compartilhando o mesmo banheiro se tornou polêmico, que sejamos polêmicos defendendo sempre o que é certo.
Conteúdo editado por: Aline Menezes