| Foto: Antônio More/Arquivo Gazeta do Povo
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Na última semana, um esquerdista, petista, conhecido por ser sobrinho da ‘’estocadora de vento’’ que recebe cerca de R$ 295 mil mensais no banco dos Brics, divulgou uma notícia falsa de que eu estaria usando um relógio da marca Cartier avaliado em aproximadamente R$ 40 mil, quando na verdade se tratava de um exemplar com um custo aproximado de R$ 200 reais. Eu ainda aproveitei a promoção levando três para garantir o frete grátis. Mas como sempre, a gente consegue fazer “dos limões uma limonada”, até mesmo em meio aos ataques. Dessa vez não foi diferente.

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Para além de fazer alguns petistas, mais uma vez, passarem vergonha, aproveitei para fechar uma parceria com a loja onde fiz a compra. Durante as 24 horas em que o anúncio ficou no ar na minha rede social, dezenas de outros relógios foram vendidos, o que não me deixou outra alternativa se não os agradecer por impulsionar o empreendedorismo e me dar a oportunidade de processá-los. Quem sabe assim não compro um relógio de R$ 40 mil com o dinheiro? Brincadeira. Não sou eu quem gosta de esbanjar na cara do povo. 

Confesso que acho engraçado o modo com que a esquerda relativiza as condições socioeconômicas e os bens das pessoas. É mais um caso em que o que realmente importa é de quem se trata, para que possam impor a ‘’verdade’’ que só existe na cabeça deles. 

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Há algum problema em comprar um relógio avaliado em dezenas de milhares? Se for adquirido de forma legal, absolutamente não. E isso vale desde um objeto para o pulso, até um sítio em Atibaia e um Triplex no Guarujá, por exemplo.

Se os progressistas dizem defender que os pobres deixem de ser pobres, por qual motivo tentam atacar alguém com base no que compram? E se defendem que cada vez mais candidatos de periferias ocupem espaços na política, por que se incomodam tanto comigo, considerando que nasci e cresci em uma favela de Belo Horizonte?

A resposta é simples. Eles não defendem os pobres, nem oriundos de aglomerados, mas militantes que não pensam por conta própria e que apoiam suas causas

Defendem projetos fracassados que incentivam os mais carentes a continuarem dependendo ao máximo do Estado, para que sigam possuindo poucos recursos e sirvam de massa de manobra eleitoral.

Durante a minha primeira candidatura, um militante de esquerda lançou o poderoso ataque ‘’mais um playboy de direita’’ ao comentar em um dos meus posts. Quando cliquei em seu perfil, vi que ele morava em um bairro cujo metro quadrado é um dos mais caros da cidade. O esquerdismo já havia invertido seu sentido de realidade e o transformado em mais um hipócrita.

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Está aí a explicação para o “descondenado”, que atualmente preside o país, dizer que ‘’não é frustrado por ser pobre’’ enquanto tem um patrimônio de R$ 7,4 milhões de reais. E se você, trabalhador, comprar mais de uma TV para a sua casa, é bem provável que te chamem de burguês. Na mesma linha, nesta semana, um deputado do PT da Bahia reclamava dos bilionários na Câmara dos Deputados, e quando eu fiz questão de lembrá-lo do seu patrimônio de quase R$ 1 milhão, não ficou muito satisfeito.

Como sempre digo, a lógica da esquerda é não ter lógica, por isso são facilmente derrotados nos debates e necessitam de uma ajudinha da censura, perseguição e do ativismo judicial para não perderem apoiadores. Mais uma dose de fake news e hipocrisias esquerdistas, que transformam um celta em um carro blindado e fazem desarmamentistas pedirem escolta armada para se sentirem protegidos.