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Ao comentar sobre as estratégias para o controle da inflação no Brasil, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, propôs algo “genial” nesta semana: “Alface está cara? Substitua por chicória”. É incrível como o mesmo governo que não poupa dinheiro público com tantas coisas inúteis, e evita o corte de gastos, também sugere que a culpa pelos preços altos dos alimentos é sua, e que deve ser resolvida com uma simples substituição.
Por falar em Marinho, é bom relembrar que no início de dezembro de 2022, ele foi condenado por nepotismo cruzado, quando era prefeito de São Bernardo do Campo (SP), entre 2009 e 2016. Segundo o Ministério Público, Luiz Marinho empregou a filha do ex-prefeito de Santo André, Carlos Grana, enquanto uma cunhada ganhou um cargo na gestão do colega. Os dois foram condenados a pagar multa e proibidos de contratar com o poder público.
Em junho de 2023, ganhou destaque por se autonomear para uma vaga no Conselho Fiscal do SESC, em que o salário poderia chegar a R$28,6 mil por mês, acumulando ainda com o salário de ministro, o que iria totalizar cerca de R$71 mil mensais. Felizmente, a Justiça suspendeu a nomeação pouco tempo depois.
No início deste ano, o mesmo ministro defendeu que os trabalhadores não tivessem o direito de rejeitar o imposto sindical, o que, segundo ele, não seria legítimo ou democrático. É no mínimo curioso que o Marinho queira que os brasileiros sejam obrigados a pagar mais impostos para sustentar alguns parasitas e, ao mesmo tempo, afirma que o modelo de trabalho adotado pela rede de entregas Ifood é “altamente explorador”.
Falando sobre o grupo terrorista MST, Luiz Marinho teceu elogios, mas sobre os empresários brasileiros, disse em entrevista a um jornal, em julho deste ano, que se dependesse deles, os trabalhadores não teriam boa remuneração.
Mas, claro, a alta carga tributária e a enorme burocracia que atrapalham os empreendedores parecem não estar entre as principais preocupações da gestão petista
A nossa infeliz realidade com o desgoverno Lula é um rombo estimado de cerca de R$30 bilhões nas contas públicas neste ano e as estatais federais devem fechar 2024 com o maior déficit em 15 anos, segundo divulgado recentemente pela mídia. A picanha que prometeram já se transformou em abóbora e pé de galinha, e agora querem tirar até a sua alface.
A minha sugestão é que você mantenha a verdura e substitua este governo incompetente.
Conteúdo editado por: Aline Menezes