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Nikolas Ferreira

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Liberdade de expressão

Mark Zuckerberg enfim acordou?

Em vídeo, Zuckerberg anuncia mudanças com o objetivo de retomar a liberdade de expressão nas redes sociais. (Foto: Reprodução/Instagram/Zuck)

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Na última terça-feira (7), o diretor-executivo da Meta, Mark Zuckerberg, publicou um vídeo onde anuncia medidas para restaurar a liberdade de expressão em suas plataformas. O dono do Facebook, Instagram e WhatsApp denunciou a censura da China aos aplicativos de suas redes sociais e citou os “tribunais secretos” na América Latina, que ordenam a remoção de conteúdo.

Dentre as seis principais mudanças citadas por Zuckerberg, destaco:

A simplificação das políticas de conteúdo, permitindo conteúdos antes proibidos em suas redes, como o combate à agenda woke, e mudando o foco para o combate a criminosos, utilizando filtros mais justos, coerentes e menos ideológicos.

A mudança do algoritmo, para não haver punição a quem posta um conteúdo político que não agrade a turminha lacradora.

A substituição dos “verificadores de fatos” pelas notas de comunidade. Aliás, esta última foi a que gerou mais debate por aqui. Ao comentar sobre a “verificação de fatos” nos Estados Unidos, Mark admitiu que ela foi muito tendenciosa politicamente e destruiu mais confiança do que criou. 

No Brasil não é diferente; os “juízes progressistas” da internet prometeram combater as fake news, conforme previsto, mas, na prática, foi totalmente diferente. Escolheram perseguir somente a direita e ignorar todas as inúmeras notícias falsas e caluniosas por parte da esquerda. 

As notas de comunidade, utilizadas pelo X de Elon Musk, mudaram totalmente esta realidade. Com os próprios usuários propondo correções por meio de checagem com fontes de informação, vários políticos e militantes de esquerda são constantemente desmentidos. Se não entram no famoso “inquérito das fake news”, pelo menos não escapam do filtro da própria população.

Obviamente, a nova postura de Zuckerberg gerou a ira de muitos. O STF vestiu muito bem a carapuça das declarações do americano e, em resposta, soltou as mesmas falácias de sempre

Lula também sentiu e falou em “defesa da soberania nacional” ao criticar o CEO da Meta, mas a única soberania sendo defendida é a da repressão. Por fim, tivemos uma notícia falsa propagada pelo G1, portal da Globo, e outros (digna de nota da comunidade), em que afirmam que a fala de Mark Zuckerberg sobre as “ordens secretas” de censura no Brasil não tinha provas.

Não somente há muitas, bem como se tornaram públicas no ano passado. Tudo isso sem mencionar as ações do MPF e da AGU, que estão cobrando explicações da Meta sobre as mudanças anunciadas.

Larry Sanger, cofundador da Wikipedia, abandonou o projeto um ano após a sua fundação e hoje se tornou um dos seus maiores críticos, devido ao viés extremamente esquerdista do site. 

Se ele não confia, tampouco muitos dos meus professores que não deixavam seus alunos usarem a “enciclopédia livre” como fonte para os trabalhos escolares, quem iria confiar além dos únicos beneficiados pela propagação de informações ideologicamente enviesadas?

Que assim como Sanger e Musk, Zuckerberg tenha realmente despertado para isso, e que mais empresas abandonem a imposição da cultura woke e defendam a liberdade de pensamento (ok, Google?). 

As narrativas dos tiranos para promover a censura estão perdendo cada vez mais força, e está nítido que cada novo aceno a ações verdadeiramente democráticas os incomoda muito, pois vai de encontro com aquilo que planejam. 

A defesa da liberdade de expressão não incomoda a mim nem a grande maioria dos brasileiros, somente os verdadeiros ditadores e a esquerda com a sua sanha por controlar a informação. Lutar contra isso é imprescindível.

Conteúdo editado por: Aline Menezes

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