Seguindo a missão de colaborar para a ocupação de espaços em todas as áreas, e agora mais especificamente na política, chegamos ao fim de mais um período eleitoral, em que tive a honra de estar em diversas cidades e estados, em todas as regiões do Brasil, para contribuir ao máximo e da melhor forma que posso, ajudando candidatos dispostos a fazer um bom trabalho em seus municípios. Cansado, sim. Mas a sensação é de dever cumprido.
Foram milhares os pedidos de apoio, seja através de vídeos, agendas, campanha nas ruas e recomendações, e aproveito para agradecer a todos que em mim confiaram. Foi sem dúvida mais uma oportunidade em que pude olhar para trás, e assim como no lançamento do livro “Criando filhos para o amanhã” na Bienal do Livro, consegui ter a certeza de que tudo valeu muito a pena.
Nada paga a chance de ter contato direto com a população dos mais variados locais desse país gigante, cada um com uma característica diferente. Em todos eles eu tive a imensa felicidade de receber um carinho enorme com os “tamo junto” “estou contigo” e “continue assim” nos mais variados sotaques.
Outros inúmeros momentos marcantes aconteceram enquanto percorri milhares de quilômetros. Acenos vindos de dentro de um banheiro enquanto eu passava, a correria de uma simpática senhora que torcia pela minha ascensão política, um jovem garoto que me acompanhou andando de meias brancas pelo asfalto e uma lanchonete lotada enquanto eu parava para reabastecer as energias. Tudo isso é somente 1% das várias cenas que jamais esquecerei.
As dificuldades são muitas, mas como desistir de lutar sendo que o povo, que pouco confia em políticos e com total razão, deposita confiança em mim? Digo e repito, não sou a esperança de salvação e nem acho que qualquer político ou pessoa seja capaz disso, somente Deus. Mas reforço que podem contar comigo para fazer o meu melhor enquanto aqui eu estiver.
Fico imaginando a dificuldade de quem não pode e não tem coragem de sair às ruas do próprio país que governa, como Lula
As inúmeras viagens internacionais que seguem gerando gastos aos cofres públicos continuaram, mas ele não ousou ir às cidades de muitos dos seus apadrinhados para reforçar suas campanhas, assim como aconteceu em Belo Horizonte, onde as pesquisas indicam que o candidato de seu partido não será o mais votado nem entre os mais à esquerda. Estranho para quem se diz popular.
Enquanto inventam apelidos pejorativos, ameaçam, me chamam de moleque – como se juventude fosse por si só um demérito – ou tentam me calar por meio de censura, ou processos judiciais, percebo que onde realmente importa, fico cada vez mais em contato com a realidade dos brasileiros.
Que mais pessoas boas possam ocupar não só cargos políticos, mas ambientes estudantis, judiciais, de saúde, segurança pública e por aí vai. Nada é eterno neste mundo, nem eu, então jamais colocarei meu ego acima de outras pessoas, ou estabelecerei um preço para vender meus valores. O caráter é inegociável.
Que Deus abençoe os políticos eleitos no próximo domingo. O Brasil carece de muitas mudanças. E para quem vier a desonrar não só o meu apoio como seus eleitores, deixo claro que a culpa nunca será de quem confia e sim de quem quebra a confiança.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS