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Nikolas Ferreira

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Tsunami vermelho

Nem “Os Vingadores” salvaram os democratas


Donald Trump foi eleito novamente como o 47º presidente dos Estados Unidos. (Foto: Cristobal Herrera-Ulashkevich/EFE/EPA)

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Donald Trump foi eleito novamente como o 47º presidente dos Estados Unidos, vencendo Kamala Harris. A onda vermelha dos republicanos, que já era esperada, na verdade, se transformou em um tsunami vermelho, que além da maioria dos delegados, conquistou mais votos populares, e a maioria na Câmara e no Senado. Nem mesmo “Os Vingadores” foram capazes de salvar os democratas.

A esquerda é igual em qualquer lugar do mundo, e esta campanha na América provou isso mais uma vez.

Ainda enquanto candidato, o atual presidente Joe Biden havia feito um comentário dizendo que era a hora de colocar Trump no “alvo”, e os democratas levaram a sério. Poucos dias depois, o novo presidente dos EUA sofreu uma tentativa de assassinato que, por milímetros, não foi concretizada. Infelizmente, o bombeiro Corey Comperatore não teve a mesma sorte.

Apesar de ter se desculpado por este comentário infeliz, Biden seguiu ajudando, sem ter essa intenção, obviamente, seu adversário a ser eleito. Ao criticar os apoiadores de Trump, o atual presidente americano os chamou de “lixo’’. A tentativa de desgaste, na verdade, reforçou a campanha trumpista e inclusive serviu de marketing. 

Com mais uma ajudinha do Estado e suas bizarrices, que culminou nas mortes do esquilo Peanut e do guaxinim Fred em Nova York, estado governado pelos democratas, nem mesmo a melhor estratégia de campanha conseguiria levar Kamala à presidência após o mandato pouco produtivo de sua chapa.

O fracasso democrata não foi por falta de dinheiro ou apoio. Conseguiram arrecadar mais de 1 bilhão de dólares para a campanha, grande parte da mídia os serviu como assessoria de imprensa, e inúmeras celebridades fizeram campanha massiva, incluindo cantores como Eminem, Taylor Swift, Jennifer Lopez, Demi Lovato, Lady Gaga e Beyoncé, os atores, Robert De Niro, Leonardo Dicaprio, Tom Hanks, Ben Stiller, Jennifer Aniston e vários outros nomes de destaque mundial.

Toda esta movimentação gerou influência nos votos de alguns americanos? Óbvio. Mas felizmente nem de perto foi o suficiente para alterar o resultado, porque não só lá como aqui, a população está entendendo que o voto não pode ser baseado somente na opinião de Hollywood e demais famosos.

Os likes e visualizações não estão comprando o povo, que deseja se sentir representado por alguém que, de fato, lute por um país melhor, e não se agarre a pautas identitárias, irrelevantes e cheias de discursos rasos e hipócritas.

Este deveria ser o foco principal dos políticos em geral: representar o povo e não agradar um grupo específico de militantes histéricos, artistas, ou demais políticos

O diálogo pode e deve existir, porém, os nossos princípios e valores não podem ser vendidos em troca de benefícios ou desistência das pautas que prometemos defender. Da minha parte, continuarei defendendo aquilo em que sempre acreditei: uma direita que não para, não retrocede e que permanece até o fim.

Para a esquerda, sempre incapaz de culpar a si mesma pelo fracasso, mas especialista em disparar insultos contra os seus opositores, reforço o que postei em uma rede social nesta semana: se o diagnóstico da derrota é inventar que todo mundo que pensa diferente deles é fascista, nazista, racista, machista, homofóbico, transfóbico e etc., não entenderam nada.

Por aqui já tem até militante defendendo que a esquerda comece a jogar sujo contando mentiras, inventando atentados fake e destruindo reputações para não levar “lapada da direita” em 2026. 

Foi o que Denise Tremura postou recentemente em sua conta no X. Em uma sala no próprio microblog, ela já havia admitido um esquema de disseminação de fake news por parte da esquerda para fazer a direita “perder tempo” nas eleições de 2022. É uma prática bem comum da parte deles, porém com pouca ou nenhuma consequência na “justiça’’, e no caso dela em específico também ineficaz, já que não obteve sucesso em suas candidaturas, incluindo a deste ano.

Que o retorno de Donald Trump com um apoio massivo dos americanos sirva de motivação para continuarmos lutando, principalmente pela liberdade de expressão, que foi crucial para que as mentiras democratas fossem rebatidas e ridicularizadas. 

Há quem queira calar vozes e proibir livros, mas nós não precisamos e nunca devemos flertar com a tirania para calar nossos antagonistas, o básico de uma verdadeira democracia. Para finalizar, deixo uma mensagem para você que é solteiro e deseja continuar assim: Trump não vai te obrigar a casar se você não quiser. Entendedores entenderão.

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Conteúdo editado por: Aline Menezes

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