35 ônibus queimados em um dia; prejuízo de mais de R$ 35 milhões; comércio, escolas e hospitais fechados e população aterrorizada. Estas foram algumas das situações decorrentes da retaliação de verdadeiros terroristas após a morte de um criminoso durante uma troca de tiros com a Polícia Civil no Rio de Janeiro. Só mais um exemplo de algo que infelizmente já é fato: o crime tomou conta no Brasil.
Enquanto quem deveria combatê-los segue se preocupando em censurar e perseguir opositores políticos, até mesmo a velha mídia já divulga as críticas dos analistas, que pontuaram o que não é tão difícil perceber: o governo Lula não tem o menor planejamento para a segurança pública.
Há pouco tempo, o soldado da ROTA Patrick Bastos Reis foi baleado e morto por um traficante em Guarujá (SP). Em resposta, os ministros do atual governo optaram pelo silêncio, pelo menos até a polícia revidar contra os criminosos. Se tem uma coisa que parece incomodar a esquerda, tanto quanto uma idosa carregando a bíblia em uma manifestação popular, é a morte de bandidos. Não demorou muito para os ataques às ações policiais aparecerem, partindo até mesmo do ministro da Justiça, que deveria ser um dos primeiros a se posicionar contra o crime.
O governo Lula não tem o menor planejamento para a segurança pública
Ao mesmo tempo em que tentavam fazer palanque político em cima do caixão de mais um agente da segurança pública, o Anuário Brasileiro de Segurança Pública mostrava a realidade da Bahia, que além de ter seis das dez cidades mais violentas do país, é o estado mais violento do Brasil. O detalhe que chama a atenção é que o estado nordestino é governado pelo PT há 16 anos, fato que impede a tentativa de jogarem o problema para o outro lado, como costumam fazer. Com uma nova onda de crimes, a cidade de Salvador, que eu tive a honra de visitar e ser muito bem recebido em 2022, infelizmente parece estar cada vez mais refém da criminalidade.
Não é difícil perceber que a bandidagem está bem à vontade nesses tempos em que ‘’o amor venceu’’. Da queda recorde no número de assassinatos durante o governo Bolsonaro, regredimos para uma realidade em que voltou a ser comum as facções fazerem abertamente treinamento de guerrilha e assassinarem inocentes a sangue frio, sem ao menos confirmar a identidade dos seus alvos (não que isso justifique).
Claro que isso não ganha o destaque merecido, afinal o alvo principal do progressismo é atacar as instituições responsáveis pela segurança pública e, enquanto a sensação de impunidade aumenta, irão afirmar que o estado é completamente capaz de zelar pela sua proteção, quase como se fosse uma historinha com final feliz, daquelas narradas por quem ama falar mal da polícia, afirmando inclusive que não são gente, mas pede escolta armada na primeira oportunidade que surge.
O mundo paralelo petista é tão grotesco que a justificativa de Flávio Dino para faltar mais uma vez a uma sessão da Comissão de Segurança Pública foi a de que estava sendo ameaçado por parlamentares que andariam armados. O ministro comunista quer mesmo que você acredite que é mais perigoso para sua integridade física aceitar uma convocação da Câmara dos Deputados do que visitar uma comunidade dominada pelo tráfico, como ele fez em março deste ano.
Não é difícil perceber que a bandidagem está bem à vontade nesses tempos em que ‘’o amor venceu’’
Enquanto as regalias e a falta de punições justas para a criminalidade continuarem, os brasileiros seguirão com a certeza de que aqui o crime não só compensa como pode te levar ao cargo de presidente da nação algum dia. A vontade de alguns em mudar essa realidade esbarra na inércia daqueles que contam com uma segurança reforçada e mal têm contato com a população no dia a dia. A tarefa não é fácil, mas desistir não é uma opção.
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