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Nikolas Ferreira

Nikolas Ferreira

Passe livre para o ódio do bem

(Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

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Quem melhor para combater a esquerda senão a própria? Tão certo como o nascer do sol é a hipocrisia dos que se dizem democráticos e tolerantes, mas na realidade seguem provando exatamente o contrário. Durante uma sessão da Câmara na última quarta, 20, o vice-presidente do PT agrediu um parlamentar e usou o termo “viadinho” para tentar me ofender. Claro que mais uma vez não houve denúncia, pedido de multa, cassação ou prisão a pedido da esquerda, nem mesmo o alarde que a velha mídia faz quando acontece algo muito menos grave por parte da direita. Tampouco arrependimento por parte do agressor, que se vangloriou do ato. O passe livre para o ódio do bem está garantido há muito tempo.

Ainda em setembro, durante a CPMI do 08 de janeiro, uma deputada do Partido Comunista do Brasil que exalta ditadores como Stalin me ameaçou dizendo “Moleque! Fala o que você quer falar que você vai ver o que você vai tomar pela cara”. O que em uma situação normal geraria reprovação e no mínimo um pedido de desculpas da parlamentar, se transformou em uma tentativa de inverter a situação. Eis a realidade paralela de quem ataca sem razão e quer se tornar vítima ao mesmo tempo.

Sobre xingamentos de teor sexual direcionados a mim, não é a primeira vez. Quando ficam descontrolados é a primeira coisa que pensam para tentar me atacar. Opiniões, posicionamentos, pronomes e até uma peruca são capazes de atingir um vespeiro que fica em polvorosa para classificar qualquer coisa como preconceito, porém quando as verdadeiras atitudes preconceituosas vêm dos próprios progressistas não aparece nenhum justiceiro que afirma lutar pelas causas LGBTs. Como avestruzes, escondem a cabeça no buraco e fingem que nada aconteceu. 

O que em uma situação normal geraria reprovação e no mínimo um pedido de desculpas da parlamentar, se transformou em uma tentativa de inverter a situação

O governo que pediu a minha cassação por suposta transfobia, tem como líder um indivíduo que afirmou que “só pode ter saído da cabeça de Satanás a história de banheiro unissex”. O ministério dos Direitos Humanos que pediu investigação contra mim na Câmara e no STF ignora termos homofóbicos vindos de sua base, e por fim, os mesmos deputados que nos últimos quatro anos ofendiam um presidente que não era o que eles queriam, agora querem que eu perca o mandato por, junto a outros deputados, dizer a Lula o que ele realmente é. O que definitivamente não falta no Congresso é muita hipocrisia por metro quadrado.

Lembram-se de quando eles enxergavam nazismo em qualquer gesto de alguém de direita? Pois é. O conflito entre Israel e os terroristas do Hamas fez com que verdadeiros comentários antissemitas, como o da tesoureira do PT e do assessor de um deputado do PCdoB, brotassem aos montes. Nada como um dia após o outro. 

No fundo, a esquerda sabe que nenhuma narrativa está colando mais. Enquanto me atacam dia sim e dia também, o desgaste que tanto desejam não acontece. Muito pelo contrário, é um marketing gratuito que agradeço por existir, principalmente quando vejo as minorias que por muito tempo foram feitas como massa de manobra eleitoral por eles, agora acompanharem o meu trabalho. Para quem não consegue o que deseja com honestidade e caráter, restam os meios antidemocráticos de calar e cercear quem não se rende à tirania. Que venham mais trends e manchetes.

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