Quando tinha três anos e lá vai pedrada, Pedro foi aproveitar a área de entretenimento de um shopping de Curitiba acompanhado apenas pelo primo, que na época tinha 14 anos. Em decorrência da situação nova, foram muitas as recomendações da mãe ao primo mais velho:
– Guilherme, cuidado com ele lá shopping. Fique com o celular e qualquer coisa me ligue. Não devo demorar. Só vou ao banco e estarei logo com vocês dois.
E o Pedro ouvia tudo atentamente também, até que veio a “frase crucial”:
– E mais uma vez, Guilherme, não tire os olhos dele lá, hein?
A reação foi automática:
– O que? Arrancar os meus olhos??? Eu não quero que ninguém tire meus olhos. Prefiro não ir ao shopping.
O resto foram só risos e, é claro, engano desfeito.
Ficou só a experiência sobre a importância de se observar bem o que se diz para e sobre uma criança.
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