Quando se tem um filho para educar e, especialmente a partir de determinada faixa etária, é preciso ter muito cuidado com que se diz e se ensina e com o peso que a palavra de um adulto tem para a criança. Se você ensina que só se pode avançar com o carro quando o sinal está verde, certamente vai “ouvir um sermão” ao tentar avançar o semáforo numa rua tranqüila ou aproveitar o amarelo – e não adianta dizer que ele viu mal ou que se está atrasado. Se você diz que é feio fazer caretas – mesmo que a pessoa não esteja vendo e mesmo tendo você próprio feito isso inúmeras vezes quando era criança, e ainda hoje, já que ninguém é de ferro –, prepare-se para dar o exemplo e cobrar quando necessário. Se você diz que não pode falar palavrões, não adianta querer abrir uma exceção para a hora do futebol.
Enfim a dúvida aqui, que foi enviada pela leitora Anna Paula, é como servir de espelho para uma criança, mesmo sendo você um ser humano cheio de falhas. E como dizer o que uma criança não pode fazer – como contar uma mentirinha e comer com as mãos –, se tantas vezes já fizemos isso também? E qual deve ser o limite da tolerância, ou seja, quando “dar passagem” para aquilo que a criança fez de errado e quando fazê-la ver que esse tipo de comportamento não é tolerado (em casa e fora dela)? Se você tem uma opinião sobre o assunto, envie seu comentário. No fim da semana, veremos o que especialistas têm a dizer sobre o assunto.
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