É impossível agradar a todos, então por que não ser você mesmo?

Você já se deu conta que algumas pessoas se esforçam demasiadamente para tentarem parecer “perfeitos”, vendendo uma vida totalmente estruturada e uma carreira sem erros, mas que não se sustentam por muito tempo no mercado?

Claro que isso acontece por motivos óbvios. Questione quem diz nunca ter errado e destaca apenas suas conquistas e virtudes. Na vida real e no mercado, que é o verdadeiro juiz, cada vez menos haverá espaço para pessoas que adotam este tipo de conduta.

Primeiro ponto para não cair em algumas armadilhas: você não vai agradar a todos e tudo bem por isso, mas precisa ser simpático mesmo assim e tentar ter empatia sempre. Costumo dizer que a modéstia é a vaidade escondida atrás da porta. Não acho errado ter vaidade - vaidade na dosagem certa nos eleva. Então cuidado com a autoconfiança: ela é uma linha muito tênue com a arrogância. 

Quem entende estes princípios básicos de conduta geralmente se torna aquela pessoa que consegue conquistar as outras de forma natural e leve; que circula nos mais diversos ambientes e conversa bem, sabe um monte de coisas e ajudam todo mundo espontaneamente, sem esperar nada em troca.

Pessoas assim se tornam realmente interessantes. E, consequentemente, se tornam inspiração para aquelas que não são assim, mas tentam construir uma imagem semelhante.

Caso realmente esteja interessado em ser bem-sucedido, seja você mesmo. Seja autêntico, mostre sua verdade e no que acredita, não tente construir uma imagem que pode ser quebrada a qualquer instante. Não finja estar interessado em algo ou alguém para chamar atenção. Este conhecimento poderá ser útil nas relações com pessoas de diversos públicos.

Aprenda coisas novas constantemente e esteja aberto ao novo em todos os sentidos. As melhores propostas de negócios e/ou emprego se dão quando, do outro lado, quem está tratando com você enxerga além do que você aparenta ter ou ser. Ao reunir histórias para contar, fica mais fácil mostrar o quanto você é uma pessoa que vive e fala com propriedade sobre o assunto, não porque ouviu alguém dizer ou leu em algum lugar. Quem precisa construir seu repertório é você com base em experiências e aprendizados reais.

A melhor forma de fazer tudo isso é descobrindo suas paixões. Esta talvez seja a dica mais voltada a cativar as pessoas ao seu redor. Quando a gente fala e faz o que ama, isso fica evidente. Com o tempo, você acaba se tornando um verdadeiro especialista naquilo.

Ao desenvolver um hábito recorrente, você encontra uma atividade prazerosa e ainda obtém um tópico de conversa mais profunda com outras pessoas que têm a mesma paixão que a sua. E isso automaticamente implica no último ponto: te priva de conversas clichês e gente sem conteúdo.

É este conjunto de conhecimentos gerais, experiências e paixões pessoais que fazem de você uma pessoa única, e isso deve ser preservado e valorizado. Não tente camuflar o que não gosta. Se te incomoda, trabalhe para mudar. Atitudes sinceras são bem-quistas e ser verdadeiro e real fará com que as pessoas lembrem de você da maneira certa. Saber como compartilhar suas experiências é tão importante quanto tê-las.