| Foto: Micheile Henderson/Unsplash
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Você saberia me dizer, sem titubear, se seu negócio pode ser caracterizado como uma empresa da velha ou da nova economia? Para os que responderam rápido, um alerta: mesmo que ele tenha sido criado de forma tecnológica, não quer dizer que faça parte da "nova economia". Eu te explico.

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O tempo todo temos contato com esta terminologia para indicar que algo diferente começou a partir dali, seja uma nova prática, nova estratégia, nova economia ou até mesmo um novo normal, como temos escutado com frequência.

Fato é que novos padrões não são estabelecidos assim, da noite para o dia, e muito menos significa dizer que tudo que pertence ao “velho” conceito não faça mais sentido. Assim, a transição de produtos para serviços, a tecnologia, a colaboração, o valor do usuário (ou consumidor) e a velocidade de escala cada vez maior e abrangente - tudo isso junto - poderia caracterizar uma nova economia.

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Mas olha que interessante: ao mesmo tempo, se olhamos por este viés, empresas que foram criadas desde a década de 1990 se enquadram neste perfil, mas elas foram criadas no século passado. Ou seja: o que é novo na nova economia?

A meu ver, todos temos que aprender a ser nova economia. O que isso quer dizer? Basicamente que devemos colocar de agora em diante a inovação e o digital a serviço da criação de uma nova consciência em escala, capaz de pôr em prática novos modelos de negócio, novos modos de trabalho, novos modelos operacionais, novos modelos de, comercialização, novos modelos de comunicação, novos modelos de distribuição, novos modos de produção, novas redes, novas cadeias de valor, novas formas de entender o que é resultado, novas formas de cobrar e novas formas de se relacionar.

Os desafios das empresas serão, entre outras coisas, a criação de marcas que se adaptem às mudanças no negócio sem que ocorra a perda de sua essência, preservando assim o seu propósito e autenticidade. O próprio conceito de sucesso mudou, você já se deu conta disso? Ou seja, o que estamos chamando hoje de “nova economia” é composta basicamente por quatro tipos de negócios: Criativos, Sociais ou de Impacto, Escaláveis e Inovadores.

Em um mundo atual marcado por incertezas e pelos mais diversos questionamentos, a palavra que pode ajudar a definir a nova economia é disrupção, que tem como base um rompimento com o velho mercado e a abertura para o novo, mais tecnológico, flexível e prático. 

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É sobre isso, as repercussões, os modelos e exemplos e os reflexos no mercado que vou falar nessa coluna semanalmente. Acompanhe!