Na segunda-feira recebemos uma resposta da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) a respeito da degradação da Casa Kozák, que foi morada do cineasta checo Vladimir Kozák e que até há alguns anos era um espaço cultural e uma biblioteca dos moradores do bairro Uberaba.
Trecho da resposta enviada pela FCC sobre o imóvel histórico deixado de lado pelos poderes municipais e estaduais:
Sobre a manutenção, informamos que foi colocada uma cerca de tapumes no local para evitar a entrada de pessoas não autorizadas. A PMC realiza a manutenção básica no local e o monitoramento de segurança.
A descoladíssima equipe de mídia social da prefs – que tem méritos por divulgar iniciativas bacanas como esta – também me respondeu através do Facebook:
De fato, as imagens são de 2014.
No entanto, a editora do Bibliotecas do Brasil, Daniele Carneiro, fez uma imagem atual ontem pela manhã.
Em um post recente em que manifesta a opinião sobre a resposta oficial, ela chama a atenção para o fato de a própria prefeitura não publicar fotos recentes que mostrem o atual estado da casa, depois da “manutenção básica” e o “monitoramento por alarme”. Ela mesma não o fez porque não poderia violar o tapume:
Note como a parte da frente da casa está servindo de depósito para detritos e como nem o tapume que deveria resguardar o imóvel é poupado. Eu não ficaria admirado se aquela porta indevassável já tenha sido forçada, como aparenta ter sido.
Fica a lição: nenhuma porta, nenhum muro, nenhum tapume é tão forte para proteger os bens públicos como a sua ocupação com atividades e serviços para a comunidade de seu entorno.
Sobre o carro de Vladimir Kozák, uma rara Rural Willys, que seria de responsabilidade do Governo Estadual, ninguém se manifestou ainda, enquanto ela se desmancha sob o efeito do tempo e da ferrugem.
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