Caras Alices,
Estou muito feliz com o convite da Mônica Baliestieri Berlitz para fazer parte deste time incrível de colunistas do Palpite de Alice. É um prazer enorme e uma honra escrever para vocês, Alices, cada uma especial na sua maneira de ser, mas todas compartilhando um mesmo sentimento: ser mulher!
A cada semana conversaremos aqui sobre a magia da fotografia. Dicas, truques, curiosidades. Como aprimorar o olhar e conseguir uma foto bacana? Selfie ou autorretrato? Foto posada ou foto roubada? Fotogenia: dom divino ou a postura correta?
Os assuntos são infinitos e a minha disposição para trocar figurinhas, também! 😉
Para este primeiro palpite, fica uma reflexão.
No livro Alice no País dos Espelhos, a personagem principal adentra um espelho de sua casa apenas pela curiosidade de ver o que encontraria lá. Ela percebe que na Casa do Espelho, tudo acontece ao contrário do que deveria ser. E é aí que a história ganha cor e luz.
A câmera fotográfica é considerada um espelho dotado de memória. Tudo o que colocamos diante da sua lente é projetado para o seu interior e capturado para a eternidade. Como no mundo mágico de Alice, na fotografia também parece que as coisas são um pouco diferentes do que a realidade quer ser.
Será que a imagem que projetamos no dia a dia equivale ao que aparentamos na fotografia? Será que a fotografia pode estimular a criação de um novo mundo mais lúdico na vida real?
Aguardo seu palpite, Alices, para iniciarmos esta linda jornada juntas.
Um abraço de luz!
Com carinho,
Lu Berlese