Acho que tenho alma antiga porque eu já penso na minha vida de quando eu tiver 60 e muitos anos.
Me imagino fazendo história da arte em Londres ou vivendo um mês em Amsterdam.
Uma das coisas que quero fazer quando eu tiver 60 anos é um curso de culinária. Quero aprender a cortar cebola rapidinho como a gente vê nos filmes.
Eu aprendi a cozinhar com quase 30 anos. Antes eu me virava na cozinha mas me apaixonei pela arte de cozinhar depois de ver uma reportagem sobre o Ferran Adrià e seu jeito incrível de ver a culinária. Tenho o livro dele, Cozinha da família, onde sigo as receitas para o dia a dia, posso dizer que vale cada centavo.
Gosto de uma mesa bem servida, decorada e aconchegante. Quando me dá vontade faço um jantar a luz de velas e abro um bom vinho na segunda à noite.
Adoro as inovações da cozinha e também a simplicidade. Sou louca por comprar aquele negocinho de nitrogênio para fazer coisas diferentes.
Acho que a cozinha une as pessoas, a família. Quando alguém cozinha em uma casa sempre aparece alguém por perto, pra conversar ou ajudar.
Meu filho e meu marido são meus cobaias nos meus testes com receitas, quase sempre a receita sai uma delícia mas de vez em quando também acabo com uma gororoba nas mãos.
Na coluna de gastronomia vamos falar de dicas de restaurantes, bares, baladas, sobre receitas e ideias para melhorar a vida na cozinha. Vamos ter convidados para escrever sobre tudo isso e espero que você aproveite cada parágrafo e cada garfada.
E quero deixar uma pergunta para você pensar: O que você quer fazer quando for mais velha?
Tem uma receita gostosa e quer dividir com a gente? Quer mandar sua opinião? Escreve para palpitedealice@gazetadopovo.com.br
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