Marina era uma princesa que morava em um reino de contos de fadas, cheio de castelos, fadas, dragões e claro, príncipes… Não que eles existissem aos montes, mas né? Tinha aquele lance todo de príncipe encantado, cavalo branco, ser salva da torre e tals.
Marina era um pouco diferente das princesas de sua época… Não curtia muito ficar em cursos de “como acordar linda depois de um sono de 100 anos” ou “como ser paciente e esperar pelo seu príncipe” e vez ou outra, escapava da torre para ir passear na floresta.
Na verdade, não tinha muita escolha … Ou ficava na torre, ou ia aos cursos especiais para princesas ou perambulava pela floresta…
Vez ou outra ela encontrava um pária do reino, Zendrão, um dragão que havia se negado a ficar queimando as pestanas alheias e que fora escorraçado do reino. Marina dizia que ele era “da hora”. Boa gente, curtia um bom papo, ajudava os animais, fazia uma fogueira como ninguém e adorava música.
Num desses encontros, Zendrão disse que encontrara um portal aberto e que foi parar em um reino muito louco. Segundo ele, um tal de planeta Terra. Disse que por lá era tudo muito diferente. Haviam prédios e casas no lugar dos castelos, carros no lugar dos cavalos e mulheres independentes no lugar de princesas.
Nessa parte da conversa, Marina pirou! Como assim, um reino que as mulheres não precisam ser princesas! Ela queria saber tudo sobre aquele lugar MARAVILHOSO! Zendrão já imaginando que a amiga se interessaria, trouxe várias revistas e livros para que ela pudesse, ao menos pela literatura, conhecer mais daquele inusitado lugar.
Marina ficou lendo por dias a fio! E a cada linha que lia, ia compreendendo um pouco mais sobre as mulheres. De acordo com suas descobertas, havia muitas regiões na Terra onde as meninas não nasciam princesas como em seu reino. Eram cidadãs comuns, com os mesmos direitos e deveres que os meninos, iam à escola, escolhiam seus brinquedos e podiam se fantasiar de princesas, heroínas e vilãs. Mais velhas, podiam escolher suas profissões, viajavam para conhecer lugares novos, compravam suas próprias roupas, podiam beber, dançar e pasmem, eram donas de seus corações e vidas! Não viviam em torres e nem precisam ser salvas pelos príncipes!
As mulheres buscavam companheiros para construirem um relacionamento! Nada dessa história de serem salvas! Uma mulher plena buscava um homem pleno para que juntos transbordassem!
Os homens não precisam ir à luta sozinhos! Suas companheiras estavam ao lado em todos os momentos! Algumas inclusive matavam um “dragão” por dia para, juntos, sobreviverem.
A jovem princesa desejou ardentemente que uma fada madrinha a transportasse para a Terra. Queria muito ser dona de seu nariz e de suas escolhas… Queria conhecer príncipes que não tivessem a obrigação de serem príncipes! Queria conhecer mulheres que ousavam não serem princesas!
A fada madrinha apareceu e explicou a Marina que não tinha poderes para tal, mas que ela poderia mudar a realidade que vivia… E, foi assim que nasceu a primeira obra literária da ex-princesa: “Era uma vez uma mulher no Planeta Terra”.
O livro tornou-se um best seller, o Conselho de Fadas Madrinhas permitiu a abertura definitiva de portal entre o reino encantado e a Terra para propiciar um saudável intercâmbio e assim, Marina se tornou uma referência na história da emancipação das princesas.
E ela sempre continuou pesquisando e se inspirando em mulheres e homens notáveis de nosso planeta.Novas obras vieram surgindo ao longo do tempo, inclusive uma inspirada nessa pessoa aqui:
– http://www.facebook.com/profile.php?v=in…
E todos viveram (de verdade) para sempre!
Abraços,
Dani
*Esse é um link que mostra o perfil do Facebook que está logado no computador ou celular no momento do acesso do leitor. Cada pessoa que clicar nesse link, irá acessar o seu próprio perfil. O link foi utilizado apenas para “ilustração” do texto!
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