Curitiba foi a capital do Hip Hop esse final de semana e energia não faltou nesses últimos 3 dias por aqui.
O Teatro Positivo teve 3 noites de casa lotada para assistir grupos de dança que vieram dos 4 cantos do Brasil. As mais variadas formas de dança urbana dividiram o palco que contava com um cenário lindo com projeção mapeada.
O Hip Hop é energia e estilo puro, surgiu na década de 70 na cidade de Nova York mais precisamente no sul do Bronx e sua popularidade cresceu muito, principalmente na primeira metade da década de 2000, permanecendo até hoje como uma das culturas altamente influentes na sociedade. Eles criaram um estilo próprio de dança e de roupa, pelo que o hip-hop alcançou o estatuto de ser uma filosofia de vida para muitas pessoas.
O FIH2 é um festival internacional de Hip Hop considerado o maior da América Latina em danças urbanas e por 15 anos esse evento acontece aqui em Curitiba e os números impressionam mesmo:
110 mil espectadores
21 mil bailarinos
115 professores internacionais
O tema “Alice no país das Maravilhas” foi amplamente utilizado esse ano, tanto no palco da abertura quanto na decoração do espaço onde aconteceu o encontro nacional e internacional de dançarinos, professores e coreógrafos objetivando o intercâmbio cultural e promoção de uma atualização e reciclo profissional por meio das competições, mostras, oficinas e palestras.
E se você ficou pensando que esse era um programa só para adolescentes está muito enganado.
Tem uma turminha da melhor idade que arrasa nos palcos também. Nas seletivas do festival, que aconteceram no Teatro Ópera de Arame em junho, eu tive o enorme prazer de assistir o grupo da terceira idade da Farmácia Nissei arrasando no palco, eles literalmente levantaram a platéia.
Atualmente o Festival acontece dentro do câmpus de uma das mais importantes instituições de Ensino Superior do Brasil, a Universidade Positivo. “Ao mesmo tempo em que incentivamos a dança como uma profissão e forma de expressão artística, o festival também é espaço de discutir empreendedorismo, produção e políticas públicas culturais, fortalecendo o crescimento e o desenvolvimento dos indivíduos. É um espaço de incentivo à cidadania”, comenta o idealizador e organizador do FIH2 Octávio Nassur.
Por Mônica Balestieri Berlitz