Deus nos manda lições das formas mais inusitadas!
Os ensinamentos de hoje, manifestos pelas flores que nasceram ao lado do meu humilde pezinho de couve, permitiram-me refletir sobre algumas coisas.
Longe de mim afirmar que aprendi… São lições, conceitos e valores tão nobres que acho que uma vida só é pouco para a interiorização de tamanha sabedoria…
Entendo também que já ultrapassei o nível da informação e assim, considero-me na etapa do conhecimento… um meio-termo, digamos assim…
Informação é tudo o que vemos e ouvimos de todas as fontes. Conhecimento é tudo que faz sentido para mente. Sabedoria é aquilo que ecoa no coração e na alma, algo que não se define em verbetes mas em atitudes…
As flores me falaram da amplitude que podem ter as minhas hipóteses…Como nasceram duas lindas flores, não “plantadas”, ao lado do meu pé de couve? Meu abundante repertório de hipóteses elaborou muitas teses e possibilidades e todas elas me contaram, ao pé do ouvido, o quanto Deus havia sido delicado comigo. E as delicadezas de Deus são milagres…
Minhas flores mostraram que, mesmo com aparências e funções distintas, nascemos da mesma terra e na mesma Terra e podemos coabitar em harmonia e graça!
Minhas finas flores, que aceitaram nascer ao lado da humilde couve, falaram que as diferenças sociais são apenas convenções aprendidas, que pedem constantemente para serem desconstruídas!
Minhas flores me falaram da maravilhas das cores e da magia das coisas simples.
Meu pé de couve, deu um banho de simpatia e ensinou como ser um gentil anfitrião!
Vi como a gente pode ser feliz com pouco, desde que a companhia seja boa! Eu, você, um vaso e o sol e a lua de testemunhas do nosso amor!
Que a sorte mora do nosso lado, mesmo quando não a enxergarmos, por buscarmos o precioso trevo de quatro folhas. Ela acena, fecunda, viçosa e abundante, nos simpáticos trevinhos comuns!
Que a vida é efêmera como o brotar e murchar das pétalas da flor …
Ensinaram-me que tudo ensina, basta que queiramos aprender…
“Cheiro” e beijo estalado,
Dani
