Começa o ano e com ele as liquidações de verão. Etiquetas vermelhas e descontos progressivos costumam atrair as consumidoras para as lojas, porém, o período de remarcações pode ser perigoso: itens que ficarão encostados, peças em mau estado e descontos enganosos costumam estar entre as peças promocionais. Será que vale mesmo a pena?
As consultoras de imagem Márcia Caldas Vellozo Machado, Fernanda Delgobo e Elisa Kohl colaboram com a coluna de hoje e apontam alguns cuidados que devem ser tomados antes de passar no caixa, principalmente com relação à necessidade e estilo.
Antes de tudo, pergunte-se se esse item é indispensável no momento e se realmente combina com seu estilo pessoal, afinal, nem todas as tendências tem a ver com o nosso guarda-roupa. Fernanda Delgobo considera a liquidação de verão bastante perigosa e orienta suas clientes a evitar compras nesse momento. Segundo Fernanda, “não irão achar nada que não acharão depois ou que seja tão imprescindível no guarda roupa”.
Para Márcia Caldas Vellozo Machado, além da importância de avaliar se a peça comunica-se com outras que você tem e se o modelo ainda tem fôlego quando o assunto é moda, ou seja, se ainda estará em alta no próximo ano, vale a pena ficar alerta para peças de temporadas anteriores que “frequentam as araras de 2016” nos períodos de saldo. Considere também o motivo pelo qual a peça ainda não foi vendida, pois ela pode apresentar problemas de modelagem, ter sido confeccionada em uma cor difícil de combinar, estar com um preço que não corresponde à qualidade do tecido entre outros fatores.
Com cautela e atenção a todos esses itens, Elisa Kohl sugere que suas clientes confiram as liquidações “como um teste pra si mesmas”. Para Elisa, há a possibilidade de encontrar algo que realmente valha a pena. Itens básicos, com matéria-prima de qualidade e que façam sentido dentro do seu guarda-roupa podem ser uma boa ideia. Bolsas e sapatos em tons escuros e materiais resistentes, por exemplo, costumam ser boas aquisições, mas deixo um alerta com relação aos descontos progressivos: 10% de desconto a mais no modelo que gostou não justifica a compra de uma peça que ficará “encalhada” no closet. Encontrou um desses achados? Márcia acrescenta uma dica de ouro: verifique onde o item foi confeccionado e apoie a moda ética.
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