Essa afirmação num primeiro momento pode ser um tanto quanto questionável, mas a ciência tem se dedicado a comprovar isso dia a dia. O que honestamente, se analisado de diversos pontos de vista, só vejo o ser humano se beneficiando com isso.
Vivemos um momento onde o índice de depressão e ansiedade só crescem, são 322 milhões de pessoas sofrendo somente de depressão. Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em fevereiro de 2017 referentes a 2015, em 10 anos, de 2005 a 2015, esse número cresceu 18,4% e a previsão é de que até 2020, 1 em cada 2 pessoas no mundo sofra de alguma doença ligada ao emocional.
Não é difícil perceber quando uma pessoa está com alguma dor, intimidada e até mesmo feliz e autoconfiante. O corpo imprime facilmente essas e outras emoções. E a ação contrária também é entendida pelo cérebro. Prova disso é quando alguém começa a realizar atividade física e relata o quanto se sente melhor, mais disposto e com a autoestima mais elevada. Joseph Pilates, criador do método Pilates, dizia que: “Uma mente sã que “habita” um corpo doente (50% de equilíbrio) é como uma casa que tem um bom teto de cobre, mas que foi construída sobre um terreno de areia. Um corpo são que “abriga” uma mente doente (50% de equilíbrio) é como uma casa com um fundo sólido de pedra, mas com um teto de papel. Uma mente sã que habita um corpo são (100% de equilíbrio) é como uma casa construída com teto de cobre sobre uma sólida casa estrutura de pedras. Finalmente, uma mente doente que “habita” um corpo doente (0% de equilíbrio) é como uma casa construída com teto de papel sobre um terreno de areia.”
Essas informações nos mostram que nem a mente e nem o corpo são supremos, ou seja, um não pode ser subordinado ao outro.
O Pilates é um método com vasto repertório de exercícios onde se prioriza o movimento e a postura. Por se tratar de na grande maioria da vezes as aulas serem individualizadas, se torna mais fácil o trabalho do profissional focar nesse objetivo e visar o resultado e benefício de maneira integral e sistêmica para o indivíduo.
Afinal, o corpo que você tem, é o corpo que você vive.
Por Maria Carolina Lemes