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Paranaenses nas Olimpíadas, no velódromo do Rio 2016.

*Créditos da foto: Renato Sette

 

A emoção de um ciclista em participar do ensaio geral de três competições olímpicas, a dois dias da estreia do ciclismo de pista no Rio de Janeiro, merecia uma descrição para ser compartilhada. Oito ciclistas foram convidados para simular algumas das provas da modalidade de ciclismo de pista que estão acontecendo no velódromo desde 11 até 16 de agosto. As equipes de filmagens, cronometragem e arbitragem, ensaiaram todos os procedimentos do evento e da mesma forma aconteceu com os testes finais de equipamentos e o cerimonial. Nós, ciclistas convidados ,experimentamos a emoção de um atleta olímpico.

Recebemos aplausos e até medalhas.

A pista é rápida demais, a impressão é de que aquele piso feito de pinus siberiano é até macio – mas não quis cair nele para verificar – não. O velódromo é lindo por dentro, por fora e digno de um evento desta grandiosidade. O Estádio do ciclismo é totalmente climatizado com portas corta vento impossibilitando qualquer entrada de ar no local, afinal medalhas são decididas com milésimos de segundos de diferença e nem uma mosca pode atrapalhar esta conquista.

Soube que a nossa pista é mais moderna do que as instalações do centro de treinamento holandês.

*Créditos da foto: David Ramos / Getty Images

 

Tive uma emoção extra, pois dentro do velódromo encontrei alguns amigos de quase 20 anos no mundo do ciclismo. Orgulhei-me em vê los ali reconhecidos e selecionados para este seleto grupo de arbitrarem e coordenação das provas de pista das Olimpíadas 2016.

A descrição mais fiel do meu sentimento foi de estar “em casa”. Em meio às equipes de filmagens, árbitros, autoridades, técnicos e atletas de algumas nações e extasiei-me com a noite épica. Simultaneamente olhava ao redor, avistava meus amigos e me sentia “em casa”.

Indescritível!

Além dos árbitros e os coordenadores, temos Emerson Oliveira que também é paranaense e técnico da seleção brasileira de pista. José Luiz Vasconcelos é de Londrina e presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo.

Os Paranaenses do velódromo nas olimpíadas são árbitros e coordenadores, alguns muito experientes e outros estreando em competições internacionais. Todos são dedicados ao esporte há muitos anos, profissionais qualificadíssimos com alto nível técnico igual ou melhores do que os europeus, que detém a grande tradição deste esporte. São brasileiros e demonstram sua alegria e emoção.

Após a primeira simulação de competição, recebi um discreto abraço de um deles que, por incrível que pareça conheci no dia do ensaio geral. Renata Albino estava muito emocionada e não conteve as lágrimas da felicidade ao ver o seu trabalho de dois anos como coordenadora da estrutura do velódromo concluído e pronto para receber os atletas e suas competiçãoes. As estrelas mundiais do ciclismo buscarão quebras de recordes olímpicos e medalhas inéditas através da pista que eles ajudaram a construir.

*Foto arquivo pessoal Monica Braga

 

Orgulhamo-nos da estrutura construída, da coordenação do evento, da qualificação e profissionalismo destes paranaenses, assim como de Gideoni Monteiro, único representante brasileiro nesta modalidade olímpica.

Profissionais que participam deste evento:

Antonio Vink

Beatriz Akemi

Emerson Silva

Iverson Ladewig

Ivo Siebert

Ivyh Mayumi

José Luiz Vasconcelos

Juliano Passoni

Monica Braga

Regina Machado

Regina Simone

Thiago Soares

Caso tenha ficado curioso para saber mais sobre este fantástico estádio de ciclismo, entre no www.ciclismocampeao.com – Coluna de Rio 2016 Beatriz Akemi e veja uma matéria muito interessante sobre a construção e detalhes técnicos das pistas de velocidade do ciclismo.

Cynthia Duarte – Atleta profissional de ciclismo por 20 anos, atualmente triatleta.

Instagram – @cybike

ciclismocampeao@outlook.com

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