Definitivamente esse é um post de um perrengue mega blaster power complicado e triste de se lidar….
Em agosto de 2015 conseguimos emitir pelo Multiplus (79.000 pontos ida e volta), passagens de Cutitiba – Milão – Curitiba. Como na ida, o vöo faria escala em Madrid, conseguimos um stop por lá, pois o outro voo sairia com menos de 24hs de diferença.
Nesse período, a nossas vidas e de quem nos rodeiam, estavam nos trilhos. Nossa preocupação futura, seria apenas a logística de quem ficaria com nossos 3 filhos e o leva-e- traz deles.
Desde que voltamos de mudança da Itália, em 2001, nunca mais havíamos estados lá e essa seria uma boa oportunidade para rever o país.
https://www.gazetadopovo.com.br/blogs/palpite-de- alice/quando-moramos- na-italia/
https://blogdeportasabertas.wordpress.com/2016/04/26/quando-moramos- na-italia-
Um casal de grande amigos, Patrícia e Handerson se animou e na primeira metade da viagem estaríamos juntos. Depois eles retornariam e nós seguiríamos por mais uma semana sozinhos.
No começo de março, começamos a nos reunir para estudarmos o roteiro e etc. No entanto, na metade desse mesmo mês minha mãe foi diagnosticada com câncer.
Inúmeros exames, consultas, indagações, quimioterapia, hospitalização e infinitas dúvidas e inseguranças nos atormentavam.
Até uns 10 dias antes da viagem, não sabíamos se iríamos ou não. Entramos em contato com a TAM para saber sobre alteração de datas e cancelamento da viagem.
Como a Cia alterou (um pouco) os horários dos voos, tínhamos direito a remarcar as passagens em até 15 dias, o que para nós não refrescava muita coisa. Para cancelar a emissão, perderíamos os pontos expirados (mais de 40.000 pontos) e foi justamente porque os pontos iriam expirar, que emitimos os bilhetes!
Mas com a visível recuperação do quadro clínico dela e suporte logístico da minha irmã Luciane e do irmão do André, Fabiano, além dos meus sogros Luiza a Roberto, embarcamos para alguns dias de descanso.
Seguiríamos o roteiro definido por nossos amigos: Cinque Terre, Pisa, Toscana e Costa Amalfitana. Depois decidiríamos o que faríamos na outra semana…
Foi tudo muito agradável, divertido, lindo…
Até que no nosso último dia junto com nossos amigos, na Costa Amalfitana, entre infinitas curvas e um mar estonteante, na manhã de sexta 01/07, ao acordarmos cedo, percebemos várias ligações perdidas e mensagens em nossos celulares. Estranhamos tanta insistência…
Realmente a notícia não era boa. E não era com minha mãe, e sim com o pai do André.
Ele havia falecido, inesperadamente.
Ele sofria de fibrose pulmonar, usava oxigênio, mas dentro das limitações dele, levava uma vida normal. Ele foi levar nossa caçula (Enrico) na escola junto com minha sogra. Ainda na escola não se sentiu bem. Aguardaram para voltar pra casa e na garagem, piorou. Chamaram zelador e síndico para ajudar. Quando a ambulância chegou, já estava em óbito. Parada respiratória.
Vocês podem imaginar nosso choque e o desespero do André em estar tão longe e não poder se despedir do pai e ajudar a família… Muito sofrido!
O velório seria durante o dia de sexta e depois seria cremado. Não havia tempo hábil para chegarmos. Estávamos a mais de 8hs (carro) de Malpensa, onde tínhamos que devolver o carro e pegar o vöo. E nem que tivéssemos à disposição um avião particular, chegaríamos a tempo.
De qualquer forma, nossa viagem terminaria ali. Não havia mais ânimo, graça e alegria em continuar viajando. Precisávamos antecipar nosso retorno. Mas as coisas não se mostravam tão simples assim.
Tentei contato com Tam pelo Facebook e Twitter. Mas com o fuso horário, eles demoraram muito para responder. Liguei para Latam em Milão e estou até hoje esperando retorno. Aí amanheceu no Brasil e havia pedido para minha irmã me ajudar a remarcar os bilhetes. Passei todos os dados para ela e de Curitiba, ela ligou pra central. Primeiro foi informada que teria U$150 de multa, depois explicando a situação, ficou sabendo que em caso de falecimento de parente em 1o. Grau, a Cia exime da taxa de remarcação, mediante envio do atestado de óbito e documento comprovando o parentesco. Assim foi feito.
André estava muito nervoso e não tinha condições de dirigir naquele dia. Como não chegaríamos a tempo mesmo para o funeral e estávamos muito longe, decidimos que dormiríamos no caminho e pegaríamos o vôo no domingo à noite, chegando em Curitiba na segunda.
Perdemos os outros dias do aluguel do carro, já que a devolução estava prevista para dia 10/07. Agora temos que tentar que o seguro (World Nomads) nos reembolse.
Como ainda não tínhamos decidido o que faríamos na semana seguinte (nossas dúvidas eram Sicília, Puglia ou Croácia), não tínhamos mais nada reservado.
Bem, nosso retorno ao Brasil e encontro com a família do André, vocês podem imaginar como foi…triste, sofrido e dolorido…Agora é aprender a viver com a ausência dele e superar a falta que ele faz a todos.
OBS: Posteriormente farei post específico sobre essa viagem em si.
Links sobre os direitos para remarcação dos bilhetes aéreos:
http://www.melhoresdestinos.com.br/alteracao-reembolso- passagem-aereas.html
http://www2.anac.gov.br/dicasanac/pdf/novo/anac_panfleto_passagem_aerea.pdf
http://www.tamtrade.com.br/Brasil/TAM-LINHAS- AEREAS/portal-e- tam/Article-
excecoes-em- caso-de- falecimento
Por Mariane Werneck Botelho
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas