O sistema de moda como conhecemos hoje tem sua origem na Idade Média, quando a burguesia passou a reproduzir a vestimenta da nobreza visando igualar-se esteticamente para elevar seu status social. Os nobres, para permanecerem diferenciados, adotavam novos estilos que quando copiados pelos burgueses eram novamente substituídos e assim sucessivamente.
Buscar status e diferenciação através do que se veste é um dos princípios da moda, bem como representar “quem sou” ou “em que grupo (social, ideológico etc) estou inserido”. A democratização das tendências, com redes de fast fashion reproduzindo de forma veloz as propostas das grifes de luxo, além das falsificações e produtos inspired, torna cada vez mais incomum a “exclusividade estética” (ainda que as grifes permaneçam restritas a consumidores específicos). Nesse cenário, até mesmo grandes marcas buscam meios de diferenciar-se e agregar valor ao produto original frente às réplicas. A personalização de itens de moda é um desses meios.
Personalizar, seguindo próprio significado da palavra, torna o item pessoal e exclusivo. Famosa por seus acessórios com monogramas, a Louis Vuitton, uma das marcas de bolsa mais copiadas do mundo, elevou ainda mais o status de suas peças quando passou a oferecer o serviço de personalização: é ainda mais luxuoso, e à prova de réplicas, ter uma bag da grife com suas iniciais!
Acessórios “criados” por quem vai usá-los também ganharam força. É o caso das pulseiras com berloques da joalheria Pandora e da linha Life by Vivara. No Brasil, outros dois bons exemplos são as marcas Blue Bird Shoes e Mims. A primeira delas trabalha com apenas um modelo de calçado, o loafer, que pode ser personalizado com textos de até três letras em cada pé. Já a Mims (de Made It Myself) traz doze modelos de bolsas de couro que ganham materiais, cores e acabamentos escolhidos pela cliente através do e-commerce da marca.
A exclusividade sempre terá (muito) valor! Atualmente, mais que um produto numerado, peças que tragam as escolhas de quem usa, seja na combinação de cores, na gravação do próprio nome ou apelido, ou em pingentes que contem um pouco da história pessoal, são conquistadores. Em meio às tendências que vão e vem, vale investir, como consumidora e como empresária, em uma boa e eterna peça única!
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