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Dia desses li no Clube da Alice, uma frase que me chamou atenção… “UM BOM DIA PARA AS GOSTOSAS QUE NÃO SABEM QUE SÃO, PORQUE DISSERAM PARA ELAS QUE SER GOSTOSA É TER CORPO ESCULPIDO E PERTENCER A UM PADRÃO DEFINIDO”. ( Allê Barbosa)

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Comecei a pensar e resolvi escrever sobre este tema tão conturbado, a sociedade moderna cobra um padrão de beleza, corpo sarado, rosto sem rugas e pele de pêssego, , músculos a mostra, seios medidos em mililitros, lipoaspiração sendo realizadas como se fossemos tomar um café, e assim a industria da beleza movimenta milhões em nome de uma pseudo beleza. É a industria que mais cresce no mundo.

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A modernidade recortou o ser humano, as especialidades proliferam, fatiou-o em partes, separou o corpo da mente, e esqueceu que muito mais que um estojo ou um animal a ser adestrado, o corpo como um todo necessita ser ouvido para que a beleza e saúde desabroche.

A mídia como uma energia invasora muda comportamentos e a forma de pensar, incentivando meganes destrutivas, abalando o emocional do ser humano em busca de uma performance muitas vezes nunca alcançada, gerando baixa autoestima.

Precisamos ressignificar esses conceitos, mudar a forma de olhar e perceber que nos últimos tempos o mundo experimentou uma verdadeira revolução nas comunicações, costumes e tecnologia.

Na ciência da estética, os avanços foram marcantes, modificando a percepção e refletindo no modo de vida das pessoas, algemando-as num modelo imposto nem sempre possível de ser atingido ou mesmo até deformando o que a natureza criou.

A obsessão por um corpo perfeito atormenta principalmente as mulheres, vítima fácil da mídia perversa, pois confundem magreza, beleza, corpo e rosto perfeito com felicidade, sucesso pessoal e profissional e até com sexualidade. Iludem os incautos com modelos famosas, fotos retocadas para suas propagandas, como se fosse possível enganar o tempo.

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Não sou contra a vaidade, o cuidar-se, ser vaidosa, o que precisamos repensar e fugir é da obsessão que isto pode causar.

E viva as Alices que se aceitam e se acham gostosas como são.

Por Pedra Bucci