Saudações!
A maturidade nos traz um pouco de dor nas costas e muita serenidade. Por mais que a agenda insista em permanecer cheia, a gente encontra brechas para parar e contemplar o Cosmos.
Quem me conhece há anos, deve saber do meu jeito ansioso e dinâmico de viver… Não que eu tenha mudado muito, mas, consigo respirar e mirar o mundo de quando em quando. Uma grande vitória para uma mente acelerada…
Um desses momentos únicos de contemplação aconteceu no ano passado, quando tive a oportunidade de visitar Holambra na ocasião da Expoflora, a festa das flores.
Passamos, eu e minha família, o dia todo entre um mar de gente e de flores.
Deus sempre me surpreende com a sutileza com que ensina… E me desculpa ai por falar da minha fé no meio da crônica. Respeito as crenças de todos e até aqueles que se dizem sem crenças. Não quero impor nada a ninguém, mas não consigo dissociar o que escrevo do que sou, nem o que sou do que escrevo… E como o meu Pai ocupa um grande espaço da minha alma, Ele sempre vai aparecer, de modo explícito ou implícito.
Enfim, como eu dizia, Deus sempre surpreende com sua didática amorosa! Naquele dia, vendo centenas de tipos de flores, com seus formatos, cores, tons, aromas únicos e distintos entre si, compreendi ensinamentos valiosos!
Deus criou, amorosamente, milhares de espécies de flores, ensinando-nos que a beleza reside nas diferenças. Cada plantinha, com suas características únicas, é uma obra de Deus. Todas são belas!
Assim, no jardim da vida, igualmente somos nós: 7 bilhões de flores do Senhor! Uma diferente da outra, únicas e belas! Cada qual com seus traços, trejeitos, íris, impressão digital e coração!
Também compreendi um pouco mais da vida, que te lança ainda semente no jardim, te oferecendo a Terra como ventre materno, ensinando que há tempo de plantar, tempo de florescer e tempo de colher! E que cada qual vai vivenciar estes “tempos” em métricas diferentes porque o ciclo de germinação e colheita são individuais!
Como é tranquilizador saber que não há pressa para o bebê falar ou andar! Que meu filho terá o tempo dele para conseguir ler! Que meu amor pode demorar um pouco mais pra chegar do que a da minha vizinha! Que minha promoção, tarda mais não falha e que, sim, sempre o melhor ainda está por vir!
Entendi, que a terra que nos nutre é uma simbologia da família que nos acolhe e onde alicerçamos as nossas raízes.
O sol e a chuva representam o serviço de todos aqueles que, anonimamente muitas vezes, foram impulso e propulsão de vida.
Os ventos e tempestades, são metaforicamente, os desafios que nos permitiram conhecer a nossa força interior e o significado da expressão “resiliência”.
Os passarinhos são os compositores que ofertam a música, o que mais se aproxima no mundo terreno, da fala do Criador.
As borboletas! Ah, as borboletas! Elas são aquelas pessoas amadas que trazem brilho e alegria às nossas vidas!
A lua e as estrelas são a lição sobre a importância do sono, do descanso e dos sonhos.
As outras flores, tão diferentes de nós mesmas, são paradoxalmente iguais: nascidas da semente, ancoradas na raiz, feitas de caule, folhas, pétalas, pólen e energia!
As nossas flores companheiras, irmãs de sementes, vivenciam conosco o ciclo de vida: de semente a flor e de flor à semente, num looping infinito!
Compreendi enfim, que #somostodosflores, cultivadas amorosamente, no jardim do Criador! Entendi que somos todos iguais, independente de nossas diferenças!
Assim, flor amiga que coabita comigo este imenso jardim, eu te saúdo pela sua beleza, pela sua cor e pelo teu cheiro! Desejo ainda, que nossos dias sejam ensolarados e felizes, cheios de brisa e graciosas borboletas!
Por Dani Lourenço
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