Quer melhor motivação, maior inspiração para quem deseja ingressar na atividade física ou no esporte do que acompanhar uma olimpíada? E nós brasileiros querendo ou não, gostando ou não, concordando ou não, seremos os anfitriões deste grande evento esportivo. O maior evento esportivo do planeta.
Durante 17 dias teremos a oportunidade de ligar a televisão diariamente e acompanhar competições de quase todas as modalidades esportivas existentes no mundo. Impossível não se contagiar com os jogos e as disputas olímpicas.
O objetivo principal do esporte é aprimorar o ser humano, desenvolve-lo e capacita-lo e porque não dizer, faze-lo sonhar. Sonhar em alcançar o topo, o ápice do esporte mundial.
Atletas que não carregam apenas seus sonhos pessoais, mas sim sonhos de nações inteiras a serem realizados nesta disputa milenar, nos Jogos Olímpicos 2016.
Atletas que sonham e que nada tem a ver com toda a polêmica sobre as Olimpíadas no Rio. Nada tem a ver com politica e administração publica. São homens e mulheres, jovens comprometidos, dedicados e altamente disciplinados que, por pelo menos quatro anos estão trabalhando arduamente e incessantemente para realização deste sonho.
Com exatos 65 dias para o inicio deste evento único, podemos concentrar nossa atenção e admiração para quem realmente importa. Para quem realiza e faz com que este evento de 2.500 anos se realize independente de religiões, ideologias ou raças. As Olimpíadas são feitas para os atletas e pelos atletas.
Exemplo desta essência agregadora e transformadora do esporte é Sarah Attar ( foto acima ) que disputou em Londres 2012 a prova de 800 metros representando um país que entende que apenas os homens devem participar de competições, a Arábia Saudita.
De 05 á 21 de agosto, 10.500 atletas de 207 países são esperados para as Olimpíadas. Para que consigamos mensurar a magnitude destes Jogos, nem Organização das Nações Unidas (ONU) consegue reunir tantas nações em um só evento.
Um total de 301 medalhas de ouro será conquistado no Rio por atletas das modalidades abaixo.
Atletismo
Badminton
Basquete
Vôlei de praia
Boxe
Canoagem Slalom
Canoagem Sprint
Ciclismo BMX
Ciclismo Mountain Bike
Ciclismo de Estrada
Ciclismo em Pista
Mergulho
Hipismo
Esgrima
Futebol
Golfe
Ginástica Artística
Ginástica Rítmica
Handebol
Judo
Pentatlo moderno
Remo
Rugby
Iatismo
Tiroteio
Natação
Nado sincronizado
Tênis de mesa
Taekwondo
Tênis
Tiro com arco
Trampolim
Triathlon
Voleibol
Pólo aquático
Levantamento de peso
Wrestling Freestyle
Luta greco-romana
Hóquei
O mais grandioso evento mundial esportivo exibirá no Rio de Janeiro novos rostos como Simone Biles ( ginastica) e Katie Ledecky ( natação), e velhos rostos como Michael Phelps ( natação). E sendo na piscina, na pista, na areia ou nas estradas, records serão quebrados e historias serão escritas.
Uma destas histórias já começou suas primeiras linhas. Oksana Chusovitina.Com 41 anos, e participando de sua sétima Olimpíada já é a ginasta olímpica mais velha a participar dos Jogos.
Ou quer mesmo se sentir velho? Kanak Jha tem 15 anos de idade e compete no tenis de mesa fazendo parte da seleção americana desde 2014.
Algumas destas histórias infelizmente acabam ficando pela metade do caminho. Após anos de treinamento e ás vésperas dos Jogos no Rio atletas são surpreendidos por uma lesão ou um acidente, e se obrigam a ver o sonho olímpico escapar.
Como por exemplo para o nadador Cesar Cielo, campeão olímpico em 2008 que, após um longo processo de fisioterapia tentou garantir uma vaga para os Jogos recentemente mas a participação foi decepcionante nos 100m e ele ficará fora das Olimpíadas.
Para o Brasil um desfalque inimaginável e para Cesar, o fim do sonho.
E para quem já estava confirmado como grande estrela do jogos e agora é uma dúvida? O jamaicano Usain Bolt teve uma lesão séria na coxa neste sádado durante um torneio nas Ilhas Cayman e pode ficar fora dos Jogos Olímpicos do Rio. Agora é uma corrida contra o tempo para o homem mais rápido do mundo.
Lembrando que para Bolt, com 29 anos, esta seria a sua última olimpíada.
Para finalizar gostaria de chamar a atenção para algumas outras pessoas para quem devemos dedicar nossa admiração e respeito além dos atletas. Existe uma equipe gigantesca por traz da implantação, realização e coordenação destes Jogos no Rio de Janeiro. Profissionais que deixaram suas famílias em outras cidades, estados e até países para fazer este sonho Olímpico acontecer. Gente apaixonada pelon esporte que se dedica com a mesma disciplina e comprometimento de um atleta. E que principalmente travam uma batalha diária contra as dificuldades de logística e administração que nosso país infelizmente apresenta.
Cynthia Duarte – Atleta profissional de ciclismo por 20 anos, atualmente triatleta.
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