Um fim de tarde com muito sabor e alto astral. Essa é a proposta já posta em prática pelo restaurante Nayme Culinária Árabe, com o objetivo de atrair as pessoas para momentos agradáveis, petiscando e bebericando descompromissadamente.
E são petiscos muito especiais, diferenciados, como diferenciada e única é a proposta do Nayme, que foge dos padrões básicos dos restaurantes árabes que conhecemos ao incluir os temperos e a comida caseira, de origem familiar mesmo, no cardápio diário. Tanto que a orientação de sabores vem lá de trás, do passado, do caderno de receitas de dona Nayme, avó da empresária e chef Yasmin Zippin Nasser, proprietária da casa.
Vale para o menu oficial e vale também para os petiscos criados para o que seria o happy hour – embora eles não queiram denominar assim -, opção inteligente e saborosa que encontraram de ocupar um espaço de tempo sem movimento no restaurante, que não fecha durante a tarde, mantendo-se aberto e atendendo sem interrupção desde o almoço até tarde da noite.
As sugestões são muito interessantes já a partir do visual, caso do Trio de coxinha com carne de carneiro e geleia de menta (R$ 32). A massa da coxinha é feita de polpa de abóbora e tem, por isso, a cor alaranjada. E o recheio de carne de carneiro desfiada completa o paladar com perfeição, levando para os sabores árabes, que têm justamente no cordeiro a carne mais consumida. E que aparece também na linguiça de carneiro (R$ 30), feita com tempero exclusivo da vovó Nayme e que é acompanhada de pão. E tem carneiro também na dupla de mini Kafta (R$ 20), que, charmosa, é servida na rama de canela e já faz sucesso em festas e eventos empresariais promovidas pela chef.
O menu descontraído ainda sugere azeitonas libanesas temperadas com chancliche (queijo árabe) e torradinha árabe (R$ 30) e ainda uma tábua de frutas secas (R$ 27), com damasco, tâmaras, passas, figo turco e o mix de nuts (pistache, nozes, castanha de caju e amêndoas).
Mas é claro que ninguém que vai ao Nayme pode ficar sem o pão árabe feito na casa (R$ 12). É assado na hora e cresce, parece um travesseiro, com um sabor inesquecível. Nesse menu pode vir acompanhado das tradicionais pastas babaghanouj, hommus e coalhada. O trio custa R$ 30.
E ainda há a porção personalizada de batatas fritas. Rústica, mas temperada com nada menos que 12 especiarias árabes, dentre elas o zattar e o sumake.
As porções são, em base, para até duas pessoas.
Para beber, uma cerveja libanesa. Por que não? A 961 (R$ 10), cerveja de origem libanesa, além de ser a primeira do Oriente Médio, teve sua produção artesanal iniciada em 2006, durante um cenário de guerra e hoje exporta para vários países do mundo, sendo destaque no universo das cervejas. Mas há, também, opções de vinhos – tinto, branco e rosé por R$ 50 e taças por R$ 10 – e alguns drinques bem interessantes, criados especialmente para a ocasião. Como o Romã Gin (R$ 20), que tive a oportunidade de provar – apreciador de gin que sou – e é inspirado no Gin Tônica, só que ganha um toque especial de grenadine (o xarope de romã), que o garçom acrescenta já à mesa, num glamour a mais para a bebida. E ainda há um Belini (R$ 20), que também ganhou um toque árabe, com purê de damasco em vez de pêssego.
O tempo bom permite que o cliente seja servido no aprazível deck, o que dá um carinho a mais no agradável ambiente da casa.
Fim de tarde Nayme
Avenida Vicente Machado, 1482 – Batel (estacionamento próprio)
Atendimento: de terça-feira a sábado, das 17h às 20h
Fone: (41) 3308-1882
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