Tem cerveja nova na praça. Nova por aqui, melhor dizer, pois a Hacker-Pschorr Weisse é elaborada por uma fábrica que tem os primeiros registros de produção de cerveja com mais de 500 anos. Isso mesmo, anterior ao descobrimento do Brasil. O registro de produção mais antigo da Hacker Brauerei, nome original dessa cervejaria, data de 1417, embora Simon Hacker tenha fundado a empresa oficialmente em 1738.
Seguindo na história, anos depois o mestre cervejeiro Joseph Pschorr casou-se com a filha de Simon, Maria Theresa Hacker, comprou a cervejaria do sogro e a transformou em uma das líderes de Munique, Alemanha. Nos anos que seguiram, os negócios prosperaram tanto que Joseph Pschorr adquiriu outra cervejaria, que chamou de Brauerei Zum Pschorr. Quando faleceu, seu primogênito Georg herdou essa empresa e o segundo filho, Matthias, ficou com a Hacker Brauerei.
As duas cervejarias começaram a trabalhar em um sistema conjunto, mas somente em 1972 essa união foi oficializada, quando foi criada a Hacker-Pschorr Bräu AG, empresa que mostrou ao mundo as verdadeiras tradições bávaras e o seu genuíno modo de viver. Joseph Pschorr contribuiu muito para essa tradição, tendo sido o fundador da Oktoberfest Beer. Há muitos monumentos em sua homenagem na cidade de Munique e até hoje é possível visitar a “Alten Hackerhaus”, antiga propriedade onde se produzia essa cerveja.
A Hacker-Pschorr foi a primeira cervejaria de Munique a acondicionar suas cervejas em garrafas tradicionais com fecho de cerâmica.
Uma curiosidade é que o famoso músico Richard Strauss (1864-1949), filho de Franz Strauss e Josephine Pschorr, teve sua carreira apoiada pelo padrinho, Georg Pschorr. Como gratidão, o músico compôs uma de suas peças mais célebres, ”Der Rosenkavalier”, em homenagem à família de sua mãe.
Trigo e cevada
A Hacker-Pschorr Weisse é uma cerveja de trigo (60% trigo e 40% cevada) não filtrada. Em sua composição, apenas os melhores ingredientes: trigo da região de Champanhe, na França, e o lúpulo de Hallertau, Alemanha. Aromática, leve, refrescante, de coloração amarela dourada, apresenta espuma intensa e cremosa.
Segundo os sommeliers especializados, na degustação a cerveja possui notas de banana, mel e noz-moscada ligeiramente picante, com amargor equilibrado. A graduação alcoólica é de 5,5%.
Entre as sugestões de harmonização estão Salada Ceasar, lombo defumado, salsicha e linguiça de porco, frutos do mar e sobremesas, como torta de limão.
As cervejas Hacker-Pschorr são trazidas ao Brasil pelas importadoras Porto a Porto e Casa Flora, já podem ser encontradas nas melhores lojas e delicatessen do país e o preço sugerido é de R$31,79
As importadoras trazem ao Brasil as cervejas Hacker-Pschorr Anno 1417, Hacker-Pschorr Munich Gold e agora a novidade, Hacker-Pschorr Weisse.
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