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Uma boa chance para descobrir as diversas possibilidades da erva-mate nativa está marcada para esta quarta-feira (03), no Bistrônauta,  promovida pelo movimento Slow Food Coré-Etuba. Uma experiência única de ser Slow Food! Comida boa e bate-papo com chefs e produtor. Um dos líderes desse processo é o chef Renato Bedore, do Vivah – Vivências Gastronômicas.

O movimento existe desde 2014, quando foi refundado o “convivium” Província Paraná, que antes era encabeçado pelo professor Carlos Antunes. No primeiro ano foram trabalhadas pequenas ações para entender como funciona o Slow e como poderia ser aplicado na região. Nesse ano já foi incluída a rapadura do Vale do Ribeira na Arca do Gosto e também foi realizado o primeiro Disco Xepa no Ceasa.

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Com o tempo o grupo entendeu que existia a necessidade de se olhar cada vez mais para a região e por isso alterou o nome do “convivium” para Coré Etuba, que em tupi-guarani significa “terra de muito pinhão” (foi desse termo que originou o nome Curitiba). A partir disso cresceu a ação do “convivium” e hoje é um dos que conta com mais associados no país, cerca de 50 pessoas (a média de associados em cada “convivium” no Brasil é de cerca de 20 pessoas).

Nos dois últimos anos foram incluídos mais produtos para a Arca do Gosto (mel nativo e erva-mate). E o evento desta quarta-feira é uma adaptação do que foi feito nas Oficinas do Gosto. O objetivo é aproximar os que eles definem como coprodutores (todos nós, gastrônomos) dos produtores, através de um jantar desenvolvido por cozinheiros locais com um produto em especifico, como a erva-mate no caso deste evento. Mesmo formato já aplicado anteriormente com a rapadura e com o mel nativo.

O produtor é levado à oficina, para que ele possa falar sobre o seu trabalho e explicar como funciona a produção. Aí são convidados três cozinheiros que desenvolvem pratos com o produto com o intuito de demonstrar quais são as possíveis aplicações culinárias que ele pode ser submetido.

No caso desta edição, os cozinheiros selecionados são: Gladson Nascimento, chef do Bistrônauta; Camila Rocha, do Prost Ratskeller, de Rio Negro, e Gilly Zappelini, da da Z Gastronomia.

Confira o cardápio:

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As vagas são limitadas e os convites para associados (anuidade custa R$ 50) Slow Food custam R$35. Para os demais, não associados, R$ 55.

O formato das oficinas é preestabelecido pelo Slow Food Internacional, movimento criado pelo italiano Carlo Petrini, cujo princípio é o direito ao prazer da alimentação, utilizando produtos artesanais de qualidade produzidos de forma que respeite o meio ambiente e os produtores.

(Ah, e prepare-se que vem mais um evento aí com produto local. Será no dia 16 de agosto, dessa vez aqui no Coletivo Alimentar. Vai ser um happy hour com a cerveja de butiá que foi feita ao vivo dentro do South Beer Cup, ocorrido em maio, em Curitiba. Para acompanhar terá um sanduíche feito com pão de fermentação natural, porco e chutney de butiá.)

Mais informações poderão ser obtidas pelo fone (41) 9704-7770, com o próprio Renato Bedore.

Bistrônauta

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Avenida Vicente Machado, 770

Fone: (41) 3045-6131

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