La tarte tropezienne, a torta que encantou Brigitte Bardot (que encantou a todos nós)

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Brigitte Bardot, linda e sedutora.

Quem é do meu tempo ou próximo sabe o que representou Brigitte Bardot. Como atriz e principalmente como musa de toda uma geração, encantada pelo seu charme, por sua beleza, por seus cabelos dourados. Que vinham resplandecer, volta e meia, no litoral verde-amarelo, em Búzios, praia que ela adorava e conheceu via um namorado brasileiro, Bob Zaguri.

Brigitte está com 80 anos (quase 81, no próximo dia 28), nas últimas décadas voltada à proteção da fauna e a outras causas nobres. Mas o que pega forte na memória são seus filmes, especialmente o lendário “Et Dieu crea ala femme” (E Deus criou a mulher), dirigido por Roger Vadim, seu futuro marido, que marcou a explosão de seu lançamento nas telas.

Foi em 1956, justamente durante as filmagens, que um bolo de creme conquistou o paladar de Bardot e também de toda a equipe. A atriz gostou tanto da sobremesa, que deu nome à “La tarte tropezienne”. Desde então, a receita do confeiteiro Alexandre Micka passou a ser procurada por artistas e personalidades que visitavam a comuna francesa de Saint-Tropez – conhecidíssima, na época, também por ter sido local do lançamento das calças bem abaixo da cintura.

O cartaz do filme de 1956 que lançou Brigitte ao estrelato.

Para os que se lembram da sobremesa e para os que estão sabendo dela agora, pela primeira vez, há uma oportunidade de ser saboreada no Clube A – um dos mais renomados night clubs de São Paulo -, feita pelas mãos do chef Washington Luis.

E não é só isso. Contemplam as comemorações um quarto do Sheraton São Paulo WTC Hotel inspirado na atriz francesa, aberto para visitação, e a inédita exposição “Brigitte Bardot (dans l´intimité)”, na tradução literal “Brigitte Bardot (na intimidade)”, em cartaz no D&D Shopping, com obras de cinco importantes fotógrafos franceses, com 40 imagens retratando a musa em seus momentos mais íntimos.

Voltando à sobremesa, está no cardápio do Clube A justamente até o dia 28, a R$ 16.

Imperdível para quem der uma passadinha por São Paulo. Mas, se por acaso não puder ir e quiser arriscar fazer em casa, aqui vai a receita da adaptação do chef Washington Luis (sim, porque lá não havia o leite condensado, tão brasileiro).

La tarte tropezienne

La tarte tropezienne está sendo servida até o dia 28 no Clube A (São Paulo).

Receita adaptada pelo chef Washington Luis, Clube A (SP), com base na original do confeiteiro Alexandre Micka

Massa

Ingredientes

350g de farinha

1 colher de sal

50g de açúcar

2 ovos

20g de fermento

175g de manteiga

100 ml de leite morno

amêndoas laminadas

Preparo

Coloque na batedeira todos os ingredientes secos.

Misture os líquidos com o fermento e agregue com os demais. Bata tudo, adicionando a manteiga, sem parar de bater, até desgrudar do fundo do bol.

Em seguida, deixe a massa descansar até dobrar de tamanho, para então ser levada ao freezer, por 1 hora.

Depois, coloque amêndoas laminadas sobre a massa e leve ao forno preaquecido a 180°, até crescer e ficar dourada.

Recheio

Ingredientes

1 lata de leite condensado

a mesma medida de leite integral

essência de baunilha

9 gemas

4 colheres de sopa de amido de milho

Preparo

Primeiro dissolva o amido no leite. Depois, numa panela, coloque o leite condensado, o leite, as gemas e a essência. Misture bem e leve ao fogo até engrossar.

Montagem

Corte ao meio, coloque o recheio, tampe e polvilhe com glaçúcar ou açúcar de confeiteiro.

Club A

Avenida das Nações Unidas, 12.559, Piso C – Itaim Bibi (São Paulo)

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