O centésimo restaurante da rede Madero foi comemorado em evento especial e beneficente no Rio de Janeiro. O Madero Steak House VillageMall já está em funcionamento há algumas semanas (até mais quatro foram abertos, espalhados pelo país, nesses últimos dias), mas a comemoração é um marco para a empresa, que tem orgulho de ser nacional e, principalmente, paranaense. Sonho do empresário Junior Durski, o Madero teve sua primeira unidade aberta em 2005, depois de um longo período de pesquisas e experimentações para que o modelo de negócio oferecesse diferenciais a tudo que já existia. Hoje já estão espalhados por 12 estados, Distrito Federal e um em Miami (EUA).
O Madero Steak House VillageMall traz todas as criações do chef Junior Durski e sua preocupação em oferecer uma alimentação saudável, com ingredientes naturais e sem conservantes, com procedência garantida. De opções fit ao uso de ingredientes funcionais, as constantes pesquisas realizadas pela marca para diferenciar sua oferta aos clientes garantem, por exemplo, hambúrgueres com 15% menos de gordura. O que não impede o prazer de comer um bom hambúrguer com dez fatias de bacon ou saladas criadas pela blogueira Pati Bianco, especialista em alimentação saudável.
Sonhando (e projetando) alto
A história do Madero é vitoriosa desde sua concepção. Porque Junior Durski, ao idealizar o projeto, não pensava em apenas dois ou três restaurantes em torno de sua zona de conforto. A ideia era conquistar o mundo e, desde o primeiro dia, não foi de graça que o slogan “The best burger in the world” pontuou os passos de crescimento da empresa. Não era para ser o melhor do bairro, da cidade ou da região. O alvo, mesmo, era o ser o melhor do mundo.
Segredo? Nenhum, a não ser o arrojo para encarar desafios. O Madero projeta para o futuro metas arrojadas e inaugurações já programadas. Há três anos, quando se falava da crise que estava chegando ao Brasil, Durski e seus parceiros decidiram não participar. A saída? Trabalhar mais, cortar desperdícios e valorizar o dinheiro que as pessoas teriam para gastar na crise.
Para os próximos cinco anos a marca deverá abrir 50 restaurantes/ano – dos quais 24 são no formato container, 16 como steak house e 10 Jerônimo, a nova marca que está sendo lançada . De acordo com as planilhas, o ano de 2017 será fechado com 117 unidades abertas e funcionando, prevendo que em 2019 o Madero chegue à marca de 200 restaurantes da rede. Isso implicara, em 2018, na oferta de 2.300 vagas de empregos.
Para cada novo restaurante steak house o investimento previsto é de R$ 4,5 milhões e, na versão container, por possuir importantes diferenciais, como menor tempo de construção (1 mês), baixo custo de execução da obra e obra com menor produção de resíduos, o investimento é de R$ 1,8 milhão.
Só que os investimentos não ficam por aí, não param nas novas unidades. Chegam também e, principalmente, ao suporte para essas operações, com a expansão da fábrica localizada em Ponta Grossa (onde Junior Durski acaba de receber o título de cidadão honorário, pelo que tem representado para o crescimento da economia da cidade).
A segunda fase da fábrica – que atualmente tem capacidade de produzir 2 milhões de hambúrgueres por mês – terá aporte de R$ 120 milhões e, ao final da expansão, a cozinha central terá condições de ampliar a produção de todas as linhas, bem como, de melhor distribuir os setores que hoje fazem parte da atual linha de produção, inclusive com um novo centro de distribuição mais adequado às operações já realizadas pela marca.
Praticamente todos os alimentos servidos nos restaurantes da rede são produzidos nessa cozinha central, em Ponta Grossa (na minha Ponta Grossa), cujo prefeito, Marcelo Rangel, estava presente ao evento comemorativo. De lá, os produtos chegam aos restaurantes de todo o Brasil por meio de uma frota própria de 22 caminhões, devidamente acondicionados em baús refrigerados.
As unidades da Rede Madero faturaram, juntas, em 2016, R$ 446 milhões. O primeiro semestre de 2017 foi fechado com um faturamento de R$ 314 milhões. O número é 62% maior do que o obtido no mesmo período do ano passado. E aí, dentro dessa projeção, a ambição de Durski e de seus seis sócios é chegar a 200 unidades no prazo de dois anos. No pique que vai, com a gestão correta e responsável que prega, chega fácil.
Beneficente
O jantar em comemoração ao centésimo restaurante contou com a presença do sócio ilustre, Luciano Huck, que formalizou sua participação no grupo semanas atrás e integrou de vez o espírito do empreendimento. Agora, com a entrada dele, o Grupo Madero conta com sete sócios, embora uma ou outra unidade tenha sócios locais.
O evento teve caráter beneficente e reuniu convidados especialmente lembrados pelo chef Junior Durski, por serem parceiros que contribuíram para o sucesso e história da marca. O valor arrecadado com a venda de convites e mais um upgrade da casa, totalizando R$ 30 mil, foi integralmente revertido para a entidade Amigos da Infância com Câncer (Amicca), que acolhe e atende crianças em tratamento e seus familiares. É costume no Madero, a cada restaurante inaugurado, realizar uma ação que reverte a venda do convite para uma instituição beneficente.
Foi uma noite muito especial. Junior Durski se emocionou ao falar das comidinhas da mãe (que estava presente) e de toda a evolução do Madero nesses 12 anos. E aí, por sensibilidade, resumiu o que é seu trabalho de prospecção e expansão: tudo tem a ver com a emoção de fazer o melhor e o bem feito.
Dá certo, sempre dá certo.
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