Não é a primeira vez, mas a notícia sempre desperta curiosidade quando se anuncia o envelhecimento de espumantes em uma cave submersa. Primeira vinícola brasileira a utilizar tal prática (o Bom Gourmet anunciou a primeira leva submersa, meses atrás), a Miolo anuncia a imersão do segundo lote de seu Miolo Cuvée Tradition Branco Brut e revela outra novidade: garrafas do Miolo Cuvée Tradition Brut Rosé também serão colocadas no mar da província de Bretagne, na França.
A operação está agendada ainda para este mês e, assim como no primeiro lote, que repousa atualmente no mar, os novos lotes permanecerão no local por um ano. O processo cria caves submarinas em condições ideais: escuridão, umidade total, temperatura e pressão constante.
Tudo começou quando, anos atrás, foram descobertas garrafas de champagne intactas dentro de navios naufragados. E, depois de abertas, revelaram evolução incrível, incitando os produtores a tentar realizar tal prática. Os efeitos resultantes da conservação dos espumantes no fundo do mar são observados em testes laboratoriais e degustações. Um rótulo submerso apresenta até dez vezes mais compostos moleculares do que o envelhecido aos moldes tradicionais – esses compostos são responsáveis pela formação dos aromas e da complexidade do espumante.
Em provas às cegas, os resultados indicaram destaques relevantes para afirmar a qualidade do método: os espumantes apresentam sabor mais rico e floral, adquirem complexidade sem perder o frescor, além de apuradas notas de manteiga e castanha.
A primeira leva
Todos os efeitos da primeira submersão no Miolo Cuvée Tradition Branco Brut poderão ser conferidos em breve: eles serão retirados do mar entre outubro e novembro deste ano e comercializados em edição especial no Brasil e na Europa. Em 2018 serão conhecidos os resultados no Miolo Cuvée Tradition Brut Rosé, a serem submersos agora.
Os rótulos da linha Miolo Cuvée Tradition são elaborados no Vale dos Vinhedos (RS) com uvas Chardonnay e Pinot Noir, pelo Método Tradicional, com fermentação na própria garrafa. O processo é o mesmo utilizado pelas maisons francesas para a elaboração de Champagne.
O Grupo Miolo possui projetos em 4 regiões do Brasil com vinhedos próprios: em Bento Gonçalves (RS), no Vale dos Vinhedos – Vinícola Miolo (100 hectares); em Candiota (RS), Campanha Meridional – Vinícola Seival (200 hectares); em Santana do Livramento (RS), Campanha Central – Vinícola Almadén (450 hectares); e em Casa Nova (BA), Vale do São Francisco – Vinícola Terranova (200 hectares).
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