São duas moças no comando da casa, a bartender Andrea Koga e a cozinheira Mayã Sfair. O cardápio enxuto, idealizado por Mayã Sfair, foi inspirado na cultura oriental e também seguindo os princípios do Sloow Food. Produtores locais, cultivo responsável e insumos da estação são priorizados. Ela esteve um ano na Itália, justamente no berço do Slow Food, estudando, e já passou por cozinhas reconhecidas, como as de Michel Bras, na França; Alex Atala, em São Paulo; e Flávio Frenkel, em Curitiba.
Os yakitori (espetinhos) são temperados com molho artesanal tarê e têm várias combinações, como o de Cogumelo shiitake (R$ 12), o Butabara (pancetta de porco, R$ 10), Tsukuné (almôndega de porco com togarashi, um tempero apimentado, R$ 10), o Momoyaki (sobrecoxa de frango, R$ 8), Shiitaki com bacon (R$ 10), Shimeji (R$ 8), Rebayaki (fígado de frango, R$ 8), Okura (quiabo com togarashi, R$ 6) e Nasu (berinjela com katsuobushi, que são aquelas lascas secas de peixe, R$ 6).
Ainda tem mais, os acompanhamentos, como o Otooshi (R$ 5), que é a conserva de sunomono (pepino) ou fukujinkue (legumes), feitas por Mônica Hayashi. E também o Onigiri (R$ 6), um bolinho cozido de arroz, com shiitake e alga nori, feito por Julia Koga – mãe de Andrea.
Nas bebidinhas concebidas por Andrea Koga a base é sempre o Shôchû, destilado feito de arroz e mandioca, muito comum no Japão e ainda não utilizado como item principal nos bares de Curitiba. Andrea aprendeu tudo em casa. Mesmo com a vivência diária, a cultura japonesa se transformou em objeto de estudos da arquiteta, desde 2013. Buscar um equilíbrio entre a cultura oriental e a brasileira passou a ser seu grande desafio. E conseguiu, pelo que se pode sentir na carta de drinques que apresenta, elaboradas em parceria com o experiente bartender Jhony Narita.
Apreciador que sou do Negroni, fiquei muito bem impressionado com o Negroni da casa (R$ 20), feito com shôchû no lugar do gin, combinando, em proporções iguais, com Campari e vermute, como no coquetel original.
Mas há outros drinques provocantes e desafiadores, como Wasabi smash (R$ 20), que leva shôchû, saquê, xarope artesanal de wasabi, limão e basílico fresco. Já o Chuchai (R$ 17) leva shôchû, xarope artesanal de gengibre, limão e soda. Uma variação do Aperol spritz é o Suika spritz, feito de Martini branco, aperol, cordial artesanal de melancia, limão e soda. Completam a carta, Julep (Shôchû, hortelã fresca, xarope simples, pepino e limão – R$ 20), Yuzu collins (Shôchû, xarope de yuzu com sencha, limão e soda – R$ 17) – o yuzu também é conhecido como limão japonês e sencha é o chá verde japonês mais popular -, Sake cobbler (saquê, umeshu – licor de ameixa japonesa -, xarope artesanal e amora e limão – R$ 17) e o N.9 matcha (Shôchû, iogurte de matcha artesanal e limão – R$ 20). Exceto pelos dois primeiros, todos os drinques têm versões mocktail, sem álcool.
A casa ainda serve dois tipos de chope, o IPA (Pagan) e o Pilsen (Gauden Bier) e água com gás. A água sem gás é servida normalmente, em jarra, sem custo.
Poderia ter escrito antes, postado antes, mas as meninas fecharam para a passagem de ano e o Nomiya só reabriu as portas nesta quinta-feira (04). Com muito mais energia, inspiração e sabores, em taças e espetinhos. Vale a visita pois será, com certeza, a primeira dentre outras tantas pela frente.
Funcionamento de quarta-feira a domingo, das 18h à 1h.
Nomiya
Rua Itupava, 1299, Loja 6 – Hugo Lange
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Fone: (41) 3503-3054
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