A caixa de entrega do Madero em Casa. Belo design e aquecida, para manter o sabor. | Foto:
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Um mês e pouco atrás e o chef Junior Durski deixou atropelado o jantar da Confraria do Armazém (no qual seria sua vez de cozinhar) para tratar de seu “delivery”. Era o dia do lançamento e ele nem notou a data quando se comprometeu a cozinhar para os confrades. Correria total, pois tudo precisaria estar funcionando perfeitamente a partir daquele dia.

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Semanas depois, agora, em casa, bateu a vontade de ver como seria o serviço de um profissional tão caprichoso nas coisas que costuma fazer. Uma consulta no Guia Delivery Gazeta do Povo, serviço Madero Em Casa encontrado, cadastro rapidamente feito ao telefone, pedido feito e a primeira boa surpresa: um e-mail chegando em seguida, confirmando o pedido, o preço final e a previsão de tempo para entrega.

Promessa de entrega em 40 minutos, no máximo. Mas 25’ depois, o porteiro avisa que chegou alguma coisa para comer em uma caixa de sapatos. Como assim? Um lanche, alguma coisa assim – respondeu.

E realmente a embalagem de entrega é muito bonita. Começa por aí, com a caixa preta, do tamanho daquelas de sapato mesmo. E dentro delas, muito bem acondicionados, os cheeseburgers encomendados, um Junior (R$ 17,90) e um Clássico (R$ 24,80), ladeados por duas caixinhas com as batatas de acompanhamento. Que não são batatas fritas comuns, pois (a experiência de delivery já nos ensinou) chegariam murchas. São bolinhas de batatas fritas-noisette, que primeiro ganham textura de purê para depois serem enroladas e fritas – como fazem os franceses. Deliciosas, crocantes por fora e macias por dentro.

Com a entrega (feita por um funcionário próprio e não terceirizado, com motos padronizadas), um folheto explicando a escolha do pão, que não é o tradicional de hambúrguer, como os servidos em toda a rede Madero. Aquele não daria certo e murcharia, absorvendo os sucos da carne e dos complementos (queijo cheddar, tomate, alface, cebola grelhada e maionese artesanal). A opção é por um pão mais macio, que chegou íntegro e no ponto para segurar o recheio.

A única questão ainda não inteiramente resolvida é o ponto da carne, pois parece ser impossível evitar que continue cozinhando no caminho. Mas vem ligeiramente rosada, imaginando-se que o ponto de cozimento deva ser um pouco abaixo justamente para não deixá-la passar. Nada que comprometa o sabor, mas apenas uma observação que certamente não passa despercebida dos responsáveis pela entrega.

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O que importa é que valeu a experiência. Cheeseburger quentinho, saboroso, em casa, e com opção até de um potinho a mais da maionese caseira que eles fazem (R$ 0,90). Ah, sim, a taxa de entrega é de R$ 8,90. Sem receio de pedir de novo.

 

 

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